Elon Musk ataca jornal New York Times por feed no Twitter: “Diarreia”
No mesmo dia em que o New York Times perde selo, Elon Musk dispara, alegando que o problema do jornal é o feed: “O equivalente a diarreia”
atualizado
Compartilhar notícia
O megaempresário Elon Musk atacou, neste domingo (2/4), o principal jornal norte-americano, The New York Times, alegando que o feed do veículo de imprensa no Twitter é o “equivalente a uma diarreia”.
“A verdadeira tragédia do The New York Times é que a propaganda deles nem é interessante”, escreveu o empresário nas redes sociais. “Além disso, o feed deles é o equivalente no Twitter a diarreia. É ilegível. Eles teriam muito mais seguidores reais se apenas postassem seus principais artigos. O mesmo se aplica a todas as publicações”, completou.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que o jornal perdeu seu selo azul de “verificado” na rede social e declarou que não pagará para manter a sinalização de autenticidade, como quer Musk. A plataforma está cobrando uma taxa mensal para verificação de US$ 1 mil.
A principal conta do The New York Times que perdeu a verificação tem 54 milhões de seguidores e é o 24º perfil mais seguido da rede.
Also, their feed is the Twitter equivalent of diarrhea. It’s unreadable.
They would have far more real followers if they only posted their top articles.
Same applies to all publications.
— Elon Musk (@elonmusk) April 2, 2023
Em 2022, Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões — equivalente a cerca de R$ 208 bilhões à época. O acordo foi firmado sob o preço de US$ 54,20 por ação. Agora, o empresário é dono da SpaceX, da Tesla e do Twitter.
Porém, as decisões de Musk sobre o sistema de verificação do Twitter foram criticadas por especialistas em comunicação e relações institucionais ao redor do mundo, por ser uma oportunidade crescente para os impostores espalharem desinformação na plataforma.
Até esta publicação, as outras contas pertencentes ao veículo, como o New York Times World, New Yorks Times Arts e New York Times Opinion, mantêm o selo dourado de autenticidade.
O The Washighton Post também se recusou em pagar pela verificação.