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“Eles não são humanos, são animais”, diz Trump sobre imigrantes

Em discurso, Trump relacionou possível aumento da violência nos EUA a imigrantes venezuelanos. Eleições presidenciais serão em 5 de novembro

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1 de 1 Foto colorida de Donald Trump durante discurso - Metrópoles - Foto: Spencer Platt/Getty Images

O ex-presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump afirmou que imigrantes ilegais que cometeram crimes no país são “animais” e “não humanos”, durante discurso em comício no estado de Michigan, na terça-feira (2/3). Trump concorre às eleições presidenciais, marcadas para 5 de novembro.

Em sua fala, Trump relembrou crimes cometidos por imigrantes ilegais no país. Entre eles citou o caso do assassinato da estudante de enfermagem Laken Riley, 22 anos, em que um venezuelano é o principal suspeito. “A estudante de enfermagem de 22 anos na Geórgia, que foi barbaramente assassinada por um ‘animal estrangeiro’ ilegal”, mencionou o ex-presidente.

“Os democratas dizem: ‘Por favor, não os chame de animais. Eles são humanos.’ Eu disse: ‘Não, eles não são humanos, são animais’”, continuou o candidato à presidência. “Nancy Pelosi [membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos] me disse isso. Ela disse: ‘Por favor, não use a palavra animais quando estiver falando sobre essas pessoas’. Eu disse: ‘Vou usar a palavra animal, porque é isso que eles são”.

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Outro caso citado por Donald Trump no discurso foi o assassinato da jovem Ruby Garcia, 25. O crime também teria sido cometido por um imigrante ilegal. O ex-presidente afirmou que conversou com a família da vítima, mas a irmã da jovem, em entrevista à rede de TV norte-americana NBC, negou qualquer contato feito por Trump.

Aumento da violência

De acordo com Trump, os casos de violência no país vão aumentar caso ele não seja reeleito presidente dos Estados Unidos. “Estou hoje diante de vocês para declarar que existe um banho de sangue na fronteira por culpa de Joe Biden, e está destruindo nosso país. Isso terminará no dia em que eu tomar posse”, ressaltou.

Segundo ele, o número de crimes na Venezuela teria tido uma redução por conta de que “todas as gangues estariam nos Estados Unidos”. “Na Venezuela, o crime caiu 67%, porque eles estão levando todas as suas gangues e todos os seus criminosos e os estão depositando nos Estados Unidos da América”, disse.

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