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A eleição para presidente dos EUA está acirrada. O resultado final vai ser decidido nos detalhes. Por isso, é muito importante acompanhar os swing states, os estados indecisos. Com 19 delegados eleitorais, a Pensilvânia está sendo observada com uma lupa. Nas pesquisas divulgadas nos últimos dias, o estado estava com uma leve tendência para Donald Trump na disputa entre Kamala Harris.
As eleições nos Estados Unidos são descentralizadas e indiretas. Os votos não são feitos para cada um dos candidatos e, sim, para os representantes dos partidos, os chamados delegados. Cada estado tem um número pré-determinado de delegados, conforme o tamanho da população. Vence quem tiver, pelo menos, 270 delegados.
O sistema eleitoral norte-americano é determinado pelo sistema “winner takes all” (vencedor leva tudo), ou seja, o candidato que vencer em algum desses estados vai levar todos os delegados daquele estado. Então, se um estado tem 20 delegados, por exemplo, e o candidato X fica com 50% dos votos mais um, a distribuição não vai ser proporcional. O candidato que vencer, mesmo que por um voto a mais, vai levar todos os delegados daquele estado.
Maine e Nebraska são os únicos estados que não concedem todos os delegados a um único candidato com base no voto majoritário.
Alguns estados são tradicionalmente republicanos e outros, democratas. Então, é fácil adivinhar a tendência dos votos daqueles delegados. Mas sete estados oscilam o candidato dependendo do ano. São eles Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.
Nas pesquisas, Pensilvânia se mostrou empatada. Carolina do Norte, Nevada, Georgia e Arizona estão pendendo para o Trump. Já Kamala mostra uma leve vantagem em Michigan e Wisconsin.