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“Ele é um ditador”, diz enxadrista Garry Kasparov sobre Vladimir Putin

Ex-campeão mundial de xadrez e opositor do presidente russo, Kasparov afirma que, se Putin não for detido, “haverá uma próxima vez”

atualizado

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Reprodução/Twitter
Garry Kasparov
1 de 1 Garry Kasparov - Foto: Reprodução/Twitter

Garry Kasparov, ex-campeão mundial de xadrez e opositor ao governo de Vladimir Putin, afirmou em seu perfil no Twitter que o governante russo não deveria ser chamado de presidente. Segundo ele, Putin “é um ditador” e “não merece um título democrático”.

Em 2007, Kasparov foi preso com outras 200 pessoas ao participar de um protesto contra o Kremlin, quando ficou detido e acabou multado em mil rublos.

No mesmo ano, foi preso novamente, após participar de outro protesto, ficando detido por cinco dias. Ele é atualmente presidente da Fundação de Direitos Humanos.

Veja os posts:

Kasparov afirma que a guerra contra a Ucrânia entrou em uma nova fase, com “destruição e matança de civis”. Ele afirma ainda que Putin faz uma guerra “contra o mundo civilizado do direito internacional, da democracia e de qualquer ameaça ao seu poder” e que o “preço para detê-lo subiu cada vez que ele avançou sem contestação”.

Segundo o enxadrista, “os ucranianos estão pagando esse preço com sangue”. Kasparov afirma que, se Putin não for detido, “haverá uma próxima vez”.

Em uma lista de “recomendações” para deter o russo, Kasparov elenca enviar “a Rússia para a idade da pedra tecnológica”, isolando o país de todas as formas, incluindo o não fornecimento de peças e serviços. Além disso, Garry afirma ser preciso rastrear o s recursos financeiros que estariam apoiando Putin na continuação da guerra.

Veja trajetória de Putin, líder russo que ordenou ataque à Ucrânia

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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião
Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975
Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia
Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade
Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia
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Vladimir Vladimirovitch Putin é o atual presidente da Rússia. No poder há 20 anos, desde a renúncia de Boris Yeltsin, Putin é conhecido por apoiar ditadores e declarar oposição ferrenha aos Estados Unidos

Sergei Guneyev /Getty Images
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Pertencente a uma família de operários, Vladimir cresceu em uma periferia russa, em São Petersburgo, e sonhava ser espião

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Formou-se em direito e, em seguida, entrou para o serviço secreto russo, a KGB, em 1975

Alexei Nikolsky /Getty Images
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Tempos depois, iniciou vida política como vice-prefeito de São Petersburgo. Em 1999, tornou-se primeiro-ministro e, no ano seguinte, após a renúncia do então presidente, Boris Yeltsin, foi eleito presidente da Rússia

Carl Court /Getty Images
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Pouco depois de assumir a presidência, liderou com êxito tropas russas ao ataque à Chechênia, durante a 2ª Guerra da Chechênia, o que o fez crescer em popularidade

Sergei Karpukhin /Getty Images
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Em 2004, Putin foi reeleito e, em seguida, assinou o protocolo de Kyoto, documento que o tornou responsável por reduzir gases-estufa liberados pela Rússia

Alexei Nikolsky v
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Seguindo a Constituição russa, que o impedia de exercer mais de dois mandatos consecutivos, o ex-KGB apoiou o seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, nas eleições que o sucederiam

Mikhail Klimentyev /Getty Images
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Em 2012, no entanto, voltou a ser eleito para novo mandato de seis anos, mesmo com forte oposição

Matthew Stockman /Getty Images
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O líder russo Vladimir Putin diz que não irá recuar e desafia a comunidade internacional

Alexei Nikolsky /Getty Images
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No ano seguinte, apoiou a guerra que aconteceu na Síria e enviou militares para ajudar o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad

Mikhail Svetlov/Getty Images
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Apesar de toda desaprovação mundial diante de atos de guerra, Putin conseguiu se eleger em 2018 para mais seis anos, com vantagem expressiva em relação aos adversários

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Devido à lei que sancionou em 2021, Putin poderá concorrer nas duas próximas eleições e, se eleito, ficar no poder até 2036

Mikhail Svetlov /Getty Images
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Recentemente, após exigir que o Ocidente garantisse que a Ucrânia, que faz fronteira com território russo, não se juntaria à Otan, reformou a inimizade entre os países

Vyacheslav Prokofyev /Getty Images
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O conflito, que acendeu alerta mundial, ganhou novos capítulos após Putin ordenar, no dia 25 de fevereiro de 2022, que tropas invadissem a Ucrânia utilizando armamento militar

Anadolu Agency /Getty Images
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Apesar dos avisos de sanções por parte de outras nações, o presidente russo prosseguiu com a intentada e deu início à guerra

picture alliance /Getty Images

 

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