Michelle Obama entra de cabeça em campanha pela educação de meninas em todo o mundo
Celebridades como Kelly Clarkson, Missy Elliott, Queen Latifah, Blake Lively, Lea Michele e Janelle Monáe apoiam a mobilização
atualizado
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A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, lançou nesta quarta-feira (16/3) uma mobilização em apoio à educação de meninas em todo o mundo. Como parte da iniciativa do governo americano Let Girls Learn (Deixem as Garotas Aprenderem), a campanha #62MillionGirls (#62MilhõesDeGarotas) foi lançada na plataforma Change.org e busca o compromisso das pessoas para a causa. O nome da mobilização é uma referências às 62 milhões de meninas que ainda não têm acesso à escola em todos os países. O anúncio aconteceu no SXSW, um festival de cinema, música e tecnologia, em Austin, estado do Texas.
A campanha no site Change.org pretende reunir cidadãos interessados em se engajar, a longo prazo, pelo direito à educação de garotas. Ao longo do ano, #62MillionGirls usará a plataforma para mobilizar as pessoas em ações específicas e complementares. Ao espalhar a causa pelas redes sociais, a campanha irá estimular que os apoiadores criem campanhas sobre educação de meninas em suas próprias comunidades, com temas que façam sentido em seus locais.
“Eu aplaudo a Change.org por construir uma comunidade de cidadãos engajados e por fornecer a tecnologia para que pessoas de todos os lugares tenham o poder de iniciar movimentos locais para a transformação social. Estou muito animada com esta fase da campanha #62MillionGirls, em que a mobilização pela educação de meninas está acontecendo internacionalmente na plataforma”, diz Michelle Obama.
A mobilização #62MillionGirls também conta com o apoio de celebridades. As cantoras Kelly Clarkson, Missy Elliott, Lea Michele, Kelly Rowland, Janelle Monáe, Zendaya estão lançando a música “This is for my girls” (Isto é para as minhas garotas), composta por Dianne Warren. Além disso, Blake Lively, Queen Latifah, Sophia Bush estão participando de painéis sobre o tema no festival SXSW. Todas estão divulgando a iniciativa na Change.org por meio de suas redes sociais.
Para a presidente da Change.org, Jennifer Dulski, “quando meninas têm a acesso à educação, elas melhoram suas vidas e contribuem para uma sociedade mais bem sucedida. Infelizmente, 62 milhões de garotas não têm esta oportunidade. É por isso que a Change.org está honrada por ser o suporte desta iniciativa da primeira-dama de empoderar pessoas em todos os lugares para levantarem suas vozes pela educação de meninas.”
Esta é mais recente campanha criada por uma grande personalidade na Change.org. No fim do ano passado, a vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, também fez uma mobilização voltada para educação na plataforma. Com mais de 140 milhões de usuários em todo o mundo, a plataforma registra cerca de um abaixo-assinado vitorioso por hora.
Sobre Change.org
A Change.org é a maior plataforma de abaixo-assinados do mundo, com 140 milhões de usuários em 196 países. Mais de 50 milhões de pessoas já assinaram pelo menos uma petição vitoriosa. Atualmente, a cada hora, um cidadão consegue uma vitória por causa da petição que ele criou no site. É uma ferramenta de mobilização aberta e neutra, em que qualquer pessoa ou grupo pode criar o seu abaixo-assinado e movimentar a sua campanha.
Sobre #62MillionGirls
Let Girls Learn é uma iniciativa do governo dos Estados Unidos, lançada pelo presidente Barak Obama e a primeira-dama Michelle Obama, em apoio às 62 milhões de meninas em todo o mundo que estão fora da escola. Metade delas são adolescentes. Estas garotas têm menos oportunidades econômicas e estão mais vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis, ao casamento precoce e forçado e outras formas de violência. Por outro lado, quando uma garota recebe educação de qualidade, ela passa a ter uma probabilidade muito maior de desenvolvimento, criar uma família de forma saudável e educada, além de melhorar a sua vida de forma geral e também do local onde vive. Uma parte fundamental da Let Girls Learn é incentivar soluções lideradas pelas próprias comunidades, em apoio à redução das barreiras que impedem as adolescentes de completarem a sua educação.