Dê um “up” na carreira: dicas para estudar e trabalhar fora do país
O intercâmbio não deixa de ser uma aventura e requer planejamento, assim como qualquer outra mudança na carreira
atualizado
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Viajar para estudar, trabalhar ou aprender novos idiomas é uma opção cada vez mais presente na vida daqueles que buscam alavancar a carreira profissional. Ainda assim, o intercâmbio não deixa de ser uma aventura e requer planejamento, como qualquer mudança na carreira.
Uma alternativa para quem vai sair do país pela primeira vez é conciliar o estudo com alguma fonte de renda, para ajudar a custear a viagem.
Em certos casos, é possível melhorar o networking na sua área de atuação ou até mesmo repensar os caminhos escolhidos.
A especialista em roteiros de intercâmbio Jéssica Carvalho listou quatro dicas para os viajantes em potencial aproveitarem ao máximo a experiência de trabalhar e estudar fora do país.
Confira:
Saber para onde quer ir é fundamental
Antes de tudo, é indispensável saber em quais países é possível tirar o visto que permite trabalhar com o de estudar e, desses, qual se encaixa melhor em seus objetivos e valores.
“Nos Estados Unidos, por exemplo, mulheres entre 18 e 26 anos podem trabalhar como au pair [exercer tarefas domésticas que estejam diretamente ligadas ao cuidado das crianças], ganhando, além de uma ajuda de custo mensal, casa, alimentação e uma bolsa de estudos”, diz.
Ainda segundo Jéssica, na Austrália e na Nova Zelândia o intercambista deve seguir o ensino progressivo, podendo iniciar um curso de inglês e depois especializar-se em um profissionalizante. “Isso dá a oportunidade de permanecer no destino, criando vínculos empregatícios e investindo em seu currículo”, comenta.
Permita-se ser um novo profissional
Ao encarar a experiência de trabalhar em outro país, é importante estar disposto a aceitar os diversos trabalhos que possam aparecer. O objetivo principal do programa continua sendo o estudo, mas se arriscar em novas áreas costuma ser positivo.
“A experiência é válida justamente pelo contato com outras pessoas e com o idioma em situações do dia a dia, por isso aproveite para colocar em prática tudo que aprendeu em sala de aula”, afirma Jéssica.
Networking já
De acordo com a especialista, pesquisas apontam que 41% dos profissionais gostariam de aumentar sua rede de contatos, mas acham que não têm tempo suficiente para fazer isso. No intercâmbio, o estudante encontrará o momento ideal para expandir seus contatos.
“Alguns de nossos clientes encontram oportunidades de trabalho em áreas muito próximas àquelas que eles atuam aqui no Brasil. Manter contato com profissionais de outros países enriquece sua lista de contatos e seu repertório também”, explica.
Novos horizontes
Trabalhar e estudar fora é a oportunidade de começar a pensar fora da caixa, de expandir sua perspectiva global. “Experimente novos costumes e aprenda com as diferenças culturais. Estudar no exterior dá uma nova visão, não apenas em disciplinas acadêmicas e profissionais, mas também no modo de vida”, ressalta Jéssica.
Uma experiência internacional pode significar uma alavancada rápida na carreira. “Em um mercado de trabalho competitivo, as habilidades adquiridas com o trabalho no exterior são um diferencial que farão do intercambista não só o candidato ideal para a vaga, mas a escolha preferida das empresas”, completa.