Startups investem em novas baterias para baratear carros elétricos
A ideia é usar produtos abundantes e baratos como o sódio e o enxofre em substituição ao lítio, caro e escasso
atualizado
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Startups americanas e europeias iniciaram uma corrida para desenvolver baterias para carros elétricos a partir de sódio e enxofre, itens abundantes e baratos. A ideia é empregar esses produtos em substituição aos matérias utilizados hoje nesses equipamentos como o lítio, o cobalto, o manganês e o níquel de alta qualidade, cujos preços dispararam no mercado internacional.
Com a mudança, as jovens empresas ocidentais tentam reduzir o domínio da China nesse segmento. De quebra, querem ainda aliviar gargalos de produção e fornecimento.
Um relatório recente da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) indica que centenas de novas minas seriam necessárias para atender à demanda até 2030 desses metais. Isso inclui a abertura de mais 50 minas de lítio, 60 de níquel e 17 de cobalto.
A química das baterias mais baratas, por outro lado, também enfrenta desafios. Os íons de sódio não armazenam energia suficiente. As células de enxofre tendem a corroer rapidamente.