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Rússia quer suspender exportação de fertilizantes em reação a sanções

A medida afeta diretamento o Brasil, que depende do insumo para a agricultura, em maior parte, importado do país asiático

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, faz gesto enquanto fala em evento - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Rússia, Vladimir Putin, faz gesto enquanto fala em evento - Metrópoles - Foto: Mikhail Svetlov/Getty Images

O Ministério do Comércio e da Indústria da Rússia recomendou, nesta sexta-feira (4/3), que os produtores de fertilizantes do país suspendam temporariamente as exportações do produto. Seria uma forma de reagir às sanções impostas pelos Estados Unidos e por países da Europa devido a invasão da Ucrânia, deflagrada no última dia 24 de fevereiro.

A recomendação atinge vários países e tem impacto forte no Brasil, que importa 85% dos fertilizantes que utiliza, e a Rússia responde por 23% dessas importações. O comunicado com as recomedações foi divulgado pela pasta.

“O ministério teve que recomendar aos produtores russos que suspendam temporariamente os embarques de exportação de fertilizantes russos até que as transportadoras retomem o trabalho rítmico e forneçam garantias de que as exportações de fertilizantes russos serão totalmente concluídas”, informou o ministério.

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Pessoas que querem deixar a capital da Ucrânia, durante ataque russo, tentam entrar em trem
Navio militar ucraniano é afundado
Conselho de Segurança da ONU
Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia
Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia
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Prédio alvo de bombardeio na Ucrânia

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Pessoas que querem deixar a capital da Ucrânia, durante ataque russo, tentam entrar em trem

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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia

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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia

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No nono dia do conflito, a Rússia tomou o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. O local foi bombardeado e pegou fogo. Apesar disso, reatores não foram afetados

Zaporizhzhia Nuclear Power Plant/Anadolu Agency via Getty Images
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Cenas da guerra na Ucrânia

Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/NurPhoto via Getty Images
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Ponte destruída pelos próprios ucranianos para evitar avanço russo

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Plano do governo

A Rússia produz mais de 50 milhões de toneladas por ano de fertilizantes, 13% do total global e exporta o produto para países da Ásia e para o Brasil. O país é grande produtor do insumo contendo potássio, fosfato e nitrogênio, fundamentais para a agricultura. Phosagro, Uralchem, Uralkali, Acron e Eurochem são os maiores empresas e exportam para a Ásia e para o Brasil.

Na quinta-feira, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, havia descartado a possibilidade da importação de fertilizantes da Rússia durante a guerra na Ucrânia, devido ao alto preço do produto. Ela reconheceu o impacto dessa medida na agricultura brasileira e previu mais alta no preço dos alimentos.

“Temos suspensão desse comércio porque não temos como pagar esses produtos, nem navios para carregar. Enquanto houver guerra, é totalmente descartada a possibilidade de receber fertilizantes”, disse Tereza Cristina, ao participar de uma transmissão ao vivo, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Alem disso, a ministra informou que o Irã vai substituir o abastecimento de uréia que viria da Rússia.

Diante dessa situação, o presidente anunciou que lançará, ainda neste mês, um programa nacional para estimular a produção brasileira de fertilizantes.

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