Petróleo cai abaixo de US$ 100 pela 1ª vez desde início da guerra
Bolsas de Hong Kong e Xangai tiveram baixas nesta terça-feira (15/3), em razão de novas preocupações com o coronavírus
atualizado
Compartilhar notícia
Enquanto um avanço nas negociações de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia leva os preços do petróleo a patamares mais baixos, as bolsas asiáticas operam em queda com preocupações frente ao avanço do coronavírus no continente.
Na manhã desta terça-feira (15/3), o petróleo do tipo Brent era negociado a US$ 99,24 o barril, queda de 7,17%. O contrato do petróleo WTI, referência no mercado dos Estados Unidos, era cotado a US$ 95,08 o barril, uma baixa de 7,70%.
Na véspera, o Brent recuou US$ 5,77, ou 5,1%, e fechou a US$ 106,90 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) caiu US$ 6,32, ou 5,8%, para fechar a US$ 103,01.
Os preços do petróleo subiram mais de 30% desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, e os Estados Unidos e outros países impuseram sanções ao governo russo. Naquele dia, o barril foi negociado acima dos US$ 100 pela primeira vez desde 2014.
Bolsas asiáticas
No pior surto de Covid desde 2020, a China registrou 1.437 novos casos nessa segunda-feira (14/3) e elevou os temores de que haja uma desaceleração no ritmo de crescimento da segunda maior economia do mundo.
Com isso, as principais bolsas de valores da Ásia fecharam em forte baixa nesta terça-feira (15/3). A Bolsa de Hong Kong encerrou a sessão em queda de 6,20%, enquanto a de Xangai registrou retrocesso de 4,95%. Já a Bolsa de Tóquio encerrou a sessão em leve alta de 0,15%.
Em pior surto de Covid desde 2020, China isola 41 milhões