Dilma e Putin falam de “riscos geopolíticos” antes de Cúpula do Brics
O encontro entre Dilma Rousseff, presidente do Banco do Brics, e Putin, presidente da Rússia, antecedeu a 16ª cúpula do bloco
atualizado
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, nesta terça-feira (22/10), que o aumento dos pagamentos em moedas nacionais permite “minimizar os riscos geopolíticos” da hegemonia das transações em dólar.
A declaração foi dada em reunião com Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), mais conhecido como Banco do Brics. O encontro antecedeu a 16ª Cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia.
“O aumento dos pagamentos em moedas locais permite reduzir as taxas de serviço da dívida, aumentar a independência financeira dos países-membros do Brics, minimizar os riscos geopolíticos e, tanto quanto possível no mundo de hoje, libertar o desenvolvimento econômico da política”, defendeu Putin.
Dilma indicou que: “Neste momento, os países do Sul Global necessitam urgentemente de financiamento e as condições para o obter são bastante complexas”.
A cúpula do Brics
Um dos tópicos que serão tratados na reunião do banco será a discussão da inclusão de novos países parceiros. Entre os candidatos, está a Venezuela, questionada pela legitimidade do processo eleitoral que reelegeu Nicolás Maduro.
Atualmente, o Brics é composto pelos membros-fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e por mais cinco países-membros: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.