Mitsubishi demite executivo brasileiro acusado de fraude fiscal
Para montadora japonesa, ficou difícil manter Carlos Ghosn no cargo após sua prisão, em Tóquio
atualizado
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O Conselho de Administração da montadora japonesa Mitsubishi Motors informou nesta segunda-feira (26/11) que destituiu o brasileiro Carlos Ghosn do cargo de presidente. Na quinta-feira (22), o executivo havia sido afastado do Conselho de Administração da Nissan, depois de denúncias de sonegação fiscal.
Em breve comunicado, o grupo informou ser “difícil” manter o brasileiro no cargo. Há uma semana, ele está preso em Tóquio.
Ghosn era o principal responsável da Mitsubishi Motors desde 2016, quando esta empresa passou a ser controlada pela Nissan Motors para, mais adiante, integrar-se a uma aliança tripla junto com a francesa Renault.
Ghosn é acusado de não declarar mais de 5 bilhões de ienes (o equivalente a R$ 167,4 milhões) de seu pagamento como presidente da montadora, entre 2010 e 2015.