Inflação da Argentina registra oitava alta e atinge 83% em setembro
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no país chegou a 6,2% no último mês, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec)
atualizado
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O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nesta sexta-feira (14/10), que a variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve aumento de 6,2% em setembro, em comparação com o mês de agosto. O índice acumula alta de 83% em 12 meses.
O patamar divulgada pelo Indec é o maior desde dezembro de 1991, quando o índice chegou a 84%.
Apesar do índice, o resultado do mês de setembro mostra uma desaceleração na inflação da Argentina após aumento de 7% em agosto comparado a julho.
“É o segundo mês consecutivo em que a inflação cai, mas é um número que ainda não me satisfaz”, disse o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, durante uma visita a sede do Atlantic Council, em Washington, nos Estados Unidos.
Alimentos
Os preços dos alimentos voltaram a subir acima da média do mês, 6,4%, e acumulou um aumento interanual de 86,6%. Um setor importante para o governo argentino, principalmente em relação ao sustento das classes mais baixas do país.
Para conter a alta de preços no setor de alimentos, o presidente argentino, Alberto Fernández, buscou realizar acordos com empresas distribuidoras e supermercados. A medida já foi adotada por governos anteriores, por Mauricio Macri e Cristina Fernández de Kirchner.
Segundo os dados divulgados pelo Indec, os alimentos que registraram maior crescimento foram as hortaliças, óleos e frutas.