Inflação anual da Argentina chega a 64% em junho, a maior em 30 anos
Os maiores aumentos foram registrados nas área de saúde e alimentos. A inflação registrada no mês de junho é a maior desde 1992
atualizado
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O Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina divulgou, nesta quinta-feira (14/7), que a variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 5,3% em junho de 2022. Com isso, a inflação acumula alta de 64% nos últimos 12 meses – pior patamar desde 1992.
Em maio, o país registrou uma inflação de 5,1%.
Os itens que registraram maior aumento foram os de saúde, com alta de 7,4%, seguido pelas tarifas de água e combustíveis, com crescimento de 6,8%, no mês de junho.
De acordo com a Pesquisa de Expectativas de Mercado (REM) divulgada pelo Banco Central argentino, a inflação deve atingir 79,2% neste ano.
Quedas no governo argentino
No início do mês,o então ministro da economia da Argentina, Martín Guzmán, publicou uma carta endereçada ao presidente Alberto Fernández comunicando a sua renúncia.
Con la profunda convicción y la confianza en mi visión sobre cuál es el camino que debe seguir la Argentina, seguiré trabajando y actuando por una Patria más justa, libre y soberana. pic.twitter.com/rJQ5w0argQ
— Martín Guzmán (@Martin_M_Guzman) July 2, 2022
A atual ministra da economia do país, Silvina Batakis, evita fazer qualquer projeção sobre a inflação deste ano.
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