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Exportação de petróleo e gás reduz impacto de sanções contra a Rússia

Relatório do FMI aponta que a economia russa se adaptou às punições do ocidente e mostra “resiliência” por causa das procuras internas

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, faz gesto enquanto fala em evento - Metrópoles
1 de 1 Presidente da Rússia, Vladimir Putin, faz gesto enquanto fala em evento - Metrópoles - Foto: Mikhail Svetlov/Getty Images

As rodadas de sanções ocidentais aplicadas contra a Rússia não foram suficientes para “esganar” Moscou, como o pretendido inicialmente, em meio à guerra na Ucrânia, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). O país tem surfado na crise geopolítica que causou para si graças às exportações de petróleo e gás.

De acordo com o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve contrair 3,4% neste ano. 

No próximo ano, o FMI espera que o PIB russo contraia 2,3%, menos do que os 3,5% previstos em julho. Em abril, o Banco Mundial projetou uma queda do PIB em 11,2%. Em 2021, o país havia crescido 4,7%. 

“A resiliência das exportações de petróleo bruto e da procura interna, com maior apoio das políticas orçamentais e monetárias, e com o restabelecimento da confiança no sistema financeiro” reduzem o impacto das sanções, diz o relatório do FMI.

Entre janeiro e agosto de 2022, pelo menos 40% da receita federal se deu pela venda dessas commodities, segundo o Ministério das Finanças da Rússia.

Apesar da crise política, a Rússia possui uma taxa mínima de desemprego, de 3,8%, e uma inflação “em queda”, de 13,7% em relação ao ano anterior. 

Além do ocidente

Em meio ao boicote ocidental e com as “pontes” da diplomacia entre Vladimir Putin e outros líderes fechadas para o diálogo devido suas ameaças de ataques nucleares contra a Ucrânia, Moscou encontrou um novo aliado, ao intensificar suas conversas com Pequim. 

As empresas russas, inviabilizadas no mercado europeu, encontraram na China e na Turquia, dos presidentes Xi Jinping e Recep Tayyip Erdoğan, respectivamente, novos mercados para escoar suas produções.

Putin também quer que sua economia seja cada vez menos dependente do dólar, por isso fechou contratos com China de entrega de gás que serão pagos em rublos e yuans.

Recentemente, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), ao qual a Rússia faz parte, anunciou novos cortes em suas produções, em 2 milhões de barris por dia. A medida encarecerá os preços da energia, uma boa notícia para Moscou – a União Europeia ainda tenta aprovar uma medida que estabelece um teto à energia vendida pelos russos ao continente europeu.

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