Estados Unidos acusam China de hackear Microsoft
Países da Otan e da União Europeia, além de Reino Unido, Austrália, Japão, Nova Zelândia e Canadá, se juntaram à denúncia norte-americana
atualizado
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Os Estados Unidos e uma coalizão de países acusaram a China nesta segunda-feira (19/7) de liderar uma série de ataques cibernéticos contra a Microsoft.
Em março, a empresa chegou a afirmar que “um grupo de espionagem cibernética ligado à China” teria invadido seu sistema de contas de e-mail corporativas ou de estudantes.
Além dos EUA, os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a União Europeia, o Reino Unido, a Austrália, o Japão, a Nova Zelândia e o Canadá se juntaram à denúncia.
O Departamento de Justiça dos EUA acusou, ainda, três autoridades de segurança e um hacker contratado como responsáveis por uma campanha de invasão à dezenas de empresas, universidades e agências governamentais americanas.
“Os Estados Unidos e países ao redor do mundo estão responsabilizando a República Popular da China por seu padrão de comportamento irresponsável, perturbador e desestabilizador no ciberespaço, que representa uma grande ameaça à nossa segurança econômica e nacional”, afirmou o Secretário de Estado dos EUA Anthony Blinken em pronunciamento.
A embaixada chinesa em Washington ainda não respondeu o governo americano.