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China planeja novas zonas de livre comércio para atrair investimento

Anúncio vem em momento de desaceleração da entrada de investimento estrangeiro no país asiático

atualizado

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A China planeja criar novas zonas de livre comércio onde empresas estrangeiras fiquem sujeitas a menos restrições e gozem de maior proteção, afirmou hoje Wang Shouwen, um vice-ministro de Comércio do país.

A proposta é criar as novas zonas em seis províncias, incluindo Hebei, Shandong e Heilongjiang. Essas regiões terão políticas mais voltadas ao mercado, explicou Wang.

Wang, que também é um negociador sênior de comércio, disse que as seis novas zonas farão parte da chamada Iniciativa do Cinturão e Rota.

O anúncio vem num momento de desaceleração da entrada de investimento estrangeiro no país asiático, em meio à disputa comercial da China com os Estados Unidos.

No primeiro semestre do ano, as 12 zonas de livre comércio criadas na China desde 2013 atraíram quase 70 bilhões de yuans (US$ 9,8 bilhões) em investimento estrangeiro direto, quase 14% do total do país, comentou Wang.

As novas zonas, que foram aprovadas pela Conselho Estatal (gabinete) neste mês, também incluem as províncias de Yunnan, Jiangsu e Guangxi.

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