BID, Brics e Banco Mundial vão ampliar crédito em até US$ 400 bi
Formado por 10 bancos multilaterais, grupo quer ampliar crédito para empréstimos em US$ 300 a US$ 400 bilhões na próxima década
atualizado
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Um grupo formado por 10 bancos multilaterais anunciou, neste sábado (20/4), a intenção de aumentar o valor para empréstimos ao longo da próxima década. O valor deve subir em US$ 300 a US$ 400 milhões, de acordo com informações divulgadas pela Folha de S. Paulo.
A novidade foi divulgada após uma conferência realizada na sede do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), localizado em Washington, nos Estados Unidos. Líderes dos bancos estavam na capital para as reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) que ocorreram ao longo da semana.
Entre os envolvidos na iniciativa estão o banco comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff, o New Development Bank (NDB), que é conhecido como Banco do Brics. Além dele, também fazem parte do grupo o BID, que tem o brasileiro Ilan Goldfajn na chefia, e o Banco Mundial.
A decisão de aumentar o crédito em circulação, sobretudo para países do Sul Global, está ligada a uma das propostas da presidência do Brasil do G20 e visa enviar recursos de países mais ricos para nações pobres. Tudo com foco no desenvolvimento de práticas que alcancem objetivos socioambientais.
Também foi acordado pelo grupo uma resposta às mudanças climáticas, a qual se alinha com as ideias brasileiras apresentadas no G20. Os bancos agora devem avaliar os impactos dos projetos os quais eles financiam.
Além disso, as instituições pretendem aumentar os empréstimos para o setor privado e em moeda local, pensando em soluções para cobertura cambial.