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Após acordo, Venezuela terá acesso à US$ 2,7 bi para fundo social

Acordo entre governo e o partido de aposição foi firmado neste sábado, no México; EUA também retomarão exploração parcial de petróleo

atualizado

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Nicolás Maduro
1 de 1 Nicolás Maduro - Foto: Reprodução/Twitter

Representantes do governo da Venezuela e do Plataforma Unitária, partido de oposição, assinaram um acordo neste sábado (26/11) para a criação do Fundo de Atenção Social ao Povo Venezuelano que será gerido pela Organização das Nações Unidas (ONU).. Com isso, o país terá acesso a pouco mais de US$ 2,7 bilhões que estavam retidos no exterior. O acordo foi firmado no México e contou com a mediação da Noruega.

“A assinatura do segundo acordo parcial entre o Governo Bolivariano que presido e a Plataforma Unitária de uma das oposições abre caminho para um novo capítulo para a Venezuela, a fim de continuar avançando rumo à Paz e ao bem-estar que todos os venezuelanos almejam”, tuitou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Há seis anos, a Venezuela é alvo de um conjunto de leis e decretos presidenciais dos Estados Unidos. As medidas, que visam sufocar o chavismo e derrubar o autocrata Maduro, também contribuíram para o empobrecimento do país.

Assinaturas

Do lado do chavismo, o acordo foi assinado por Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional e líder das negociações pelo lado do chavismo, Nicolás Maduro Guerra, deputado e filho de Nicolás Maduro, Camila Fabri, defensora de direitos humanos e esposa de um aliado do chavismo que está preso nos Estados Unidos.

Já a oposição foi representada por Gerardo Blyde, líder da mediação da Plataforma Unitária, e por Stalin González e Tomás Guanipa.

Petróleo e Estados Unidos

O acordo acontece na esteira da retomada parcial de importação de Petróleo na Venezuela por parte dos Estados Unidos por meio da Chevron.  O país latino-americano detém uma das maiores reservas de combustível no planeta.

Avalia-se que a decisão que autoriza a Chevron a bombear petróleo no país, abre brecha para outros fazerem negócio com o Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano.

A autorização vai na esteira da Guerra na Ucrânia, que encareceu os preços dos combustíveis e aumentou a inflação nos EUA, fazendo o petróleo latino-americano se tornar atraente novamente para a Casa Branca.

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