Aéreas da América Latina devem fechar o ano com prejuízo de R$ 10,5 bi
Companhias aéreas devem perder US$ 795 milhões (R$ 4,1 bilhões) em 2023, segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata)
atualizado
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As principais companhias aéreas da América Latina devem terminar 2022 acumulando um prejuízo de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,5 bilhões). A estimativa é da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata).
Em 2023, ainda de acordo com a entidade, o setor deve perder US$ 795 milhões (R$ 4,1 bilhões).
Neste ano, o prejuízo das aéreas na América Latina deve representar 2,4% do faturamento total do setor, segundo a Iata. No ano que vem, esse percentual será de 0,6%.
Passageiros
A demanda de passageiros na região deve aumentar 9,3% em 2023, de acordo com projeções da Iata. A associação estima ainda que o total de passageiros transportados pelas companhias aéreas alcance 95,6% do nível registrado antes da pandemia de Covid-19, no início de 2020.
A Iata projeta que o setor aéreo voltará a ter lucro global em 2023, depois de mais de dois anos de prejuízo.
Em 2020, o segmento amargou perdas de US$ 137,7 bilhões (R$ 722,3 bilhões). Em 2022, o resultado negativo deve ser de US$ 6,7 bilhões (R$ 35,1 bilhões).
Em 2019, antes do início da pandemia, as empresas aéreas registraram um lucro global de US$ 26,4 bilhões (R$ 138,5 bilhões).
Por regiões
Em 2022, as companhias aéreas deve fechar o ano com prejuízo em quase todas as regiões do mundo. A exceção será a América do Norte, com um lucro de US$ 9,9 bilhões (R$ 52 bilhões).
Em 2023, Europa e Oriente Médio deve sair do vermelho, segundo as estimativas da Iata, mas ainda com lucros pequenos (0,6% do faturamento, no máximo). América Latina, África e a área Ásia-Pacífico devem seguir com prejuízos no ano que vem.