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49% dos líderes do Congresso discordam da agenda econômica do governo

A Necton Investimentos ouviu 48 líderes e vices, entre os dias 10 e 21 de maio, sobre os temas mais importantes para a economia no momento

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1 de 1 Congresso - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Uma pesquisa exclusiva realizada sob encomenda da corretora Necton Investimentos aponta que 49,1% dos líderes e vice-líderes do Congresso Nacional discordam da agenda econômica do governo. O levantamento foi realizado entre os dias 10 e 21 de maio, sobre os temas mais importantes para a economia no momento.

Foram ouvidos 48 líderes e vice-líderes. Eles são responsáveis por orientar os demais integrantes de suas siglas nas votações. No entanto, nem sempre suas indicações são seguidas.

De acordo com um dos entrevistados, a gestão Bolsonaro se omitiu muito. “Falhou em interromper auxílio emergencial, em interromper as linhas de crédito. EUA ampliou, aqui interrompeu. O governo se perdeu, então não tem agenda econômica e nem social”, afirma na pesquisa.

Outro diz que a política econômica do governo é a responsável pelo aumento do desemprego e que os cortes na área da Educação, Ciência e Tecnologia foram “muito ruins” para o país.

O estudo também questionou o nível de confiança do Congresso no ministro da Economia, Paulo Guedes. A média obtida foi de 62,5% (29,2% pouco confiam e 8,3% confiam muito).

De acordo com a Necton, a melhora no indicador se deu justamente nos componentes da oferta e do investimento privado, que subiu na esteira de uma grande recomposição dos estoques empresariais que haviam sido gastos durante a pandemia da Covid-19.

Reformas estruturais 

O Congresso Nacional também se ressente da falta de uma maior assertividade do governo para tocar as reformas estruturais.

Entre os ouvidos, 45,2% dizem concordar que, de forma geral, a agenda econômica do governo é correta, contra 49,1% que discordam totalmente. Para os parlamentares, uma proposta oficial impede que o sentimento pró-reforma se materialize na aprovação de uma lei.

A Reforma Tributária, que sofre atraso e é considerada um dos maiores entraves da economia brasileira, também foi tema da pesquisa. No Congresso, a expectativa de avanço na Câmara é grande: 68% dos parlamentares acreditam que será possível aprovar a reforma ainda neste ano, contra 31,2% que pensam o contrário.

Já em relação à Reforma Administrativa, 58,8% dos ouvidos não acreditam que o texto passará na Câmara. Entre os motivos, os parlamentares disseram que “o governo não está focado” e que o “Centrão está muito ligado ao governo, que não tem força com o centrão, que é quem comanda o Congresso”.

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