E. Coli: além de McDonald’s, outras redes tiram cebola do cardápio
Surto de E. coli resultou em uma morte e 10 internações nos EUA. Crise teve início após relatos de contaminação em sanduíche do McDonald’s
atualizado
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Um recente surto da bactéria Escherichia coli O157:H7, nos Estados Unidos, ligado a sanduíches da rede McDonald’s, levou grandes redes de fast-food a tomarem medidas preventivas.
A crise teve início após o consumo do sanduíche Quarteirão, do McDonald’s, contaminado com E. coli. Isso resultou na morte de uma pessoa e em hospitalizações de outras 10, afetando, ao todo, 49 pessoas.
O McDonald’s identificou a possível origem da contaminação nas cebolas amarelas usadas no sanduíche e, por precaução, retirou o ingrediente do cardápio em unidades onde houve relatos de contaminação.
As cebolas fatiadas eram fornecidas pela Taylor Farms, que agora realiza um recall voluntário em diversos lotes. A Taylor Farms, principal fornecedora para redes de fast-food nos EUA, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
A medida do McDonald’s influenciou outras redes, como Burger King e as marcas da Yum Brands — KFC, Pizza Hut e Taco Bell. Embora o Burger King tenha informado que cerca de 5% de suas unidades utilizem cebolas da mesma fornecedora, a rede ainda não foi notificada de contaminações em seus produtos.
A Yum Brands seguiu o mesmo caminho, removendo cebolas por “precaução” enquanto acompanha a situação.
A Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) confirmou a relação da Taylor Farms com as unidades do McDonald’s afetadas e endossou o recall. Distribuidores de alimentos como US Foods e Sysco Corp. também têm avisado seus clientes sobre a retirada das cebolas, orientando-os a verificar seus estoques.