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Dividido, Senado da Argentina decide se mulheres têm direito de abortar

Projeto foi aprovado pela Câmara permite a interrupção da gravidez até a 14 semana de gestação. Resultado da votação é incerto

atualizado

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Aborto Argentina
1 de 1 Aborto Argentina - Foto: Agustin Marcarian/Reuters

Polarizado, o Senado da Argentina vota nesta terça-feira (29/12), mais uma vez, se as mulheres têm o direito de abortar até a 14ª semana de gestação. Em 2018, um projeto semelhante foi derrotado na Casa por uma diferença de apenas sete votos.

Desta vez, a expectativa é que a ala a favor da pauta tenha mais votos, mas ainda assim o resultado é incerto. De acordo com o jornal argentino Clarín, há uma vantagem mínima para os “verdes” (como são chamados os defensores da proposta), de 33 a 32 votos.

A legalização do aborto é uma promessa de campanha do atual presidente Alberto Fernández. Se houver empate, quem decide é a vice-presidente Cristina Kirchner. Faz parte da atribuição do cargo dela comandar as sessões do Senado.

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Presidente da Argentina, Alberto Fernández
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Alberto Fernández assumiu a presidencia da Argentina em 10 de dezembro de 2019

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Movimento

A previsão é de que a sessão inicie às 16h desta terça (no horário de Brasília), mas, devido a quantidade de inscritos para se pronunciar, a votação só deve se iniciar na madrugada do dia 30.

A Argentina tem histórico de forte movimento feminino a favor da legalização do aborto. Um dos embates do grupo é contra a Igreja Católica, que tem pedido voto contrário à medida.

O presidente Alberto Fernández tem afirmado que a questão se trata de saúde pública. Se o texto que já foi aprovado pela Câmara passar pelo Senado, a Argentina entrará para um seleto grupo de países da América Latina que permite a prática – Uruguai, Guiana, Guiana Francesa e Cuba.

Os senadores votarão ainda um conjunto de propostas que dá apoio a mulheres pobres que desejam continuar a gravidez, mas passam por dificuldades.

Há expectativa de vigílias e manifestações contra e favor da legalização do aborto no país. A polícia cercou prédios públicos e aumentou o efetivo para conter a população.

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