Diretor-geral da OMS acusa Rússia de atacar hospitais na Ucrânia
Etíope Tedros Adhanom destacou que entidade investiga ataques que deixaram mortos e violam direito internacional humanitário
atualizado
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Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o médico etíope Tedros Adhanom denunciou ataques russos a estruturas hospitalares na Ucrânia. A invasão, orquestrada por Vladimir Putin, chega ao 11º dia com bombardeios em diferentes frentes.
“A OMS confirmou vários ataques a hospitais na Ucrânia, causando múltiplas mortes e lesões”, afirmou. A entidade investiga denúncias feitas contra tropas russas.
“Ataques a instalações de saúde ou a trabalhadores da área violam a neutralidade médica e são violações do direito internacional humanitário”, completou.
A organização já confirmou seis ataques reportados e checa outros. Eles eles, estão ataques com armas pesadas, como bombardeios.
Veja:
.@WHO has confirmed several attacks on health care in #Ukraine, causing multiple deaths and injuries. Additional reports are being investigated. Attacks on healthcare facilities or workers breach medical neutrality and are violations of international humanitarian law. #NotATarget https://t.co/Wdc2jeoHIB
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) March 6, 2022
Mortos e feridos
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesse sábado (5/3) que 315 civis já morreram desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. Segundo a entidade, o número de feridos é de 707. A quantidade de refugiados chegou a 1,5 milhão neste fim de semana.
A retirada de civis de duas cidades ucranianas, em que o conflito está mais intenso, chegou a ser planejada pela Cruz Vermelha. No entanto, a medida foi adiada, pois não houve cessar-fogo por parte da Rússia.
A maior parte dos refugiados se concentra na Polônia, Hungria e Moldávia.