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Diretor da OMS pede cessar-fogo após ataque perto de hospital em Gaza

O diretor-geral da OMS afirmou estar “totalmente chocado” com o ataque que resultou em “mortes, feridos e danos”

atualizado

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Imagem colorida mostra resultado de um ataque aéreo israelense contra uma ambulância em Gaza - metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra resultado de um ataque aéreo israelense contra uma ambulância em Gaza - metrópoles - Foto: AA/Anadolu via Getty Images

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, comentou o ataque israelense contra um comboio de ambulâncias na Faixa de Gaza. “Pacientes, profissionais de saúde, instalações e ambulâncias devem ser protegidos em todos os momentos. Sempre”, disse.

O chefe da organização ainda afirmou estar “totalmente chocado” com o ataque que resultou em “mortos, feridos e danos”. Adhanom também destacou a necessidade de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

Um ataque aéreo promovido pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) atingiu um comboio de ambulâncias nesta sexta (3/11), em frente ao hospital Al-Shifa. A informação foi divulgada pela Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS), membro do Movimento Internacional da Cruz Vermelha.

De acordo com a organização, os veículos retornavam de uma missão para transportar feridos à fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, na cidade de Rafah. “Nossos colegas foram salvos por milagre”, diz postagem da organização na rede social X (antigo Twitter).

O Ministério da Saúde de Gaza, que é comandado pelo Hamas, informou que o ataque aéreo israelense em frente a um hospital da Faixa de Gaza deixou ao menos 13 mortos.

As Forças de Defesa de Israel confirmaram a autoria do bombardeiro e disseram que mirava alvos do Hamas. De acordo com comunicado das tropas israelenses, a ambulância atingida era usada pelo grupo extremista.

O texto acrescenta que alguns terroristas teriam sido mortos no ataque. “Nós temos informações que demonstram que os métodos de operação do Hamas são de transferir terroristas e armas em ambulâncias”, alega.

“Ressaltamos que esta área é uma zona de batalha. Os civis são repetidamente chamados a evacuar para o sul para sua própria segurança”, completa.

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Veículo blindado israelense dirige na fronteira Gaza-Israel em meio ao conflito
Campo de refugiados em Gaza
Um míssil atinge atrás de um minarete em Gaza
Mulheres soldados de Israel são vistas dirigindo um veículo blindado de transporte de pessoal no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza
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Conflito entre Israel e a Palestina completa um mês com mais de 11 mil mortos

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Veículo blindado israelense dirige na fronteira Gaza-Israel em meio ao conflito

Ilia Yefimovich/picture alliance via Getty Images
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Campo de refugiados em Gaza

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Um míssil atinge atrás de um minarete em Gaza

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Mulheres soldados de Israel são vistas dirigindo um veículo blindado de transporte de pessoal no sul de Israel, perto da fronteira com Gaza

Heidi Levine for The Washington Post via Getty Images

Guerra há quase um mês

O conflito acirrou-se em 7 de outubro, quando o grupo extremista Hamas promoveu um ataque surpresa contra Israel. A ação deixou mais de 1,4 mil mortos.

Em retaliação, o governo israelense tem bombardeado e empreendido incursões localizadas à Faixa de Gaza, que já deixaram mais de 9 mil mortos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.

O conflito, no entanto, não dá sinais de arrefecer. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou, nessa segunda (30/10), que a nação descarta totalmente um cessar-fogo e disse que suspender a retaliação aos ataques do Hamas seria o “equivalente a uma rendição”.

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