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Diretor da OMS defende direito ao aborto em meio a discussão nos EUA

Nesta semana, site de notícias revelou um documento da Suprema Corte do país que previa anular o direito ao aborto

atualizado

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Tedros Adhanom Ghebreyesus
1 de 1 Tedros Adhanom Ghebreyesus - Foto: Picture Alliance/Getty Images

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, defendeu nesta quarta-feira (4/5) o direito ao aborto. Nas redes sociais, Adhanom disse que “o acesso ao aborto salva vidas”. Ele defendeu que “as mulheres devem ter sempre o direito à escolha quando se trata de seu corpo e sua saúde”.

“Restringir o acesso ao aborto não reduz o número de procedimentos, apenas leva as mulheres e meninas a realizar procedimentos inseguros”, afirmou.

Nesta semana, o site de notícias Politico, dos Estados Unidos, revelou a existência de um documento interno da Suprema Corte do país. O material aponta que a maioria dos juízes do tribunal está disposta a reverter a decisão Roe vs. Wade de 1973, que protege o direito das mulheres americanas de interromper sua gravidez.

Na ocasião, o júri concluiu que o acesso ao aborto é um direito constitucional da mulher até a 28ª semana de gestação. Em 1992, a lei foi alterada para 24 semanas, no caso Planned Parenthood versus Casey. Se revertida, a decisão teria impacto direto na derrubada da garantia federal ao aborto, além da determinação para que cada estado dos EUA defina a sua política sobre o assunto.

Após a divulgação do texto, a Suprema Corte confirmou a autenticidade do documento, mas disse que ele não é “definitivo“. A publicação do material gerou uma onde de protestos nos Estados Unidos.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 39 mil mulheres morrem por ano em todo o mundo em razão de procedimentos abortivos inseguros. A maioria dos óbitos ocorre em países de baixa renda e entre pessoas mais vulneráveis.

Além disso, o aborto inseguro também faz com que milhares de mulheres sejam hospitalizadas por complicações.

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