Justiça condena assassino de George Floyd a 22 anos e meio de prisão
Derek Chauvin, ex-policial da cidade de Minneapolis, foi declarado culpado por dois crimes na morte do americano
atualizado
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O ex-policial Derek Chauvin, julgado culpado pela morte de George Floyd, foi sentenciado a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato e por abuso de autoridade nesta sexta (25/6). A sentença foi proferida pelo juiz Peter A. Cahill, da corte distrital de Hennepin County, mais de um ano após o vídeo que mostra Chauvin pressionando seu joelho contra o pescoço de Floyd por mais de nove minutos.
O réu está proibido de carregar arma ou explosivo para o resto da vida, e permanecerá fichado pelo crime até o fim dos seus dias. Antes de proferir a sentença, o juiz afirmou que sua decisão não foi baseada em emoção. “Mas, ao mesmo tempo, queria reconhecer a dor profunda e tremenda que todas as famílias estão sentindo, especialmente a de Floyd”, declarou.
Chauvin teve a oportunidade de falar com a família de Floyd pela primeira vez, e transmitiu seus pêsames. “Devido a motivos legais, não posso fazer um discurso completo neste momento. Mas, rapidamente, gostaria de dar minhas condolências à família Floyd”, declarou.
O assassinato culminou no movimento Black Lives Matter, quando dezenas de manifestantes ao redor dos Estados Unidos marcharam contra o racismo e abuso de autoridade da polícia contra cidadãos negros.