Diário de guerra: Rússia muda estratégia e Biden fala em “massacre”
O Metrópoles reúne principais notícias do conflito: presidente dos EUA defende democracia e negociadores reclamam da estagnação em conversas
atualizado
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Passado um mês do início da guerra na Ucrânia, a Rússia reorganizou a estratégia militar de ataques. Agora, o Exército concentrará esforços em dominar a região de Donbass – situada no leste do país e considerada separatista pró-Rússia.
A decisão é interpretada por analistas como um recuo da ambição russa na guerra. Em pronunciamento em Moscou, Sergei Rudskoy, um oficial de alto escalão do Exército local, disse que a intenção da nova fase da ofensiva é “libertar” totalmente o leste ucraniano.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um discurso reflexivo aos soldados americanos que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Na Polônia, o chefe da Casa Branca defendeu a democracia e condenou o que chamou de “massacre” na Ucrânia.
Biden fez duras críticas ao conflito no Leste Europeu e reafirmou a necessidade de “liberdade”. “É um momento perigoso, há pessoas sofrendo na Ucrânia”, concluiu.
Sobra insatisfação para russos e ucranianos. Representantes dos dois países reclamaram da estagnação na negociação do acordo de cessar-fogo.
Um dia após receber severas críticas de órgãos internacionais e dos Estados Unidos, o presidente russo, Vladimir Putin, mostrou disposição para continuar a guerra na Ucrânia. Mesmo isolado economicamente, o chefe do Kremlin minimizou a influência do Ocidente na sociedade russa.
Veja, a seguir, os principais fatos do dia selecionados pelo Metrópoles:
- Após início da guerra, Otan dobrou soldados na região do conflito.
- Biden vai à Polônia visitar militares e refugiados da Ucrânia.
- Biden defende democracia e condena guerra na Ucrânia: “Massacre”.
- Países tentam resgatar refugiados ucranianos de Mariupol.
- Russos e ucranianos reclamam de negociação estagnada para cessar-fogo.
- Pentágono: Exército russo perdeu controle de Kherson, 1ª cidade tomada.
- Rússia reformula estratégia militar para “libertar” região separatista.
- Putin compara “cancelamento” russo ao de J.K. Rowling e ela reage.
- Ucrânia confirma 300 mortos em ataque a teatro: “Crueldade desumana”.