Diário de guerra: ONU pressiona Rússia, que mira regiões separatistas
O Metrópoles reúne principais notícias do conflito: país é acusado de cometer crimes de guerra e de expor ucranianos a risco nuclear
atualizado
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A Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou preocupação com o desenrolar da guerra na Ucrânia. A entidade fez alertas sobre o risco de explosões nucleares no país, além de acusar a Rússia de usar bombas de fragmentação.
Na quarta-feira (30/3), o juiz norueguês Erik Mose foi nomeado para investigar supostos crimes de guerra na Ucrânia.
Em comunicado, a ONU declarou que “todas as supostas violações e abusos de direitos humanos e violações da lei humanitária internacional, além de crimes relacionados, no contexto da agressão contra a Ucrânia pela Federação Russa” serão apurados.
A ameaça de um desastre nuclear voltou a assombrar o mundo. O governo da Ucrânia emitiu um alerta para o risco de explosão na usina de Chernobyl. Tropas russas controlam a central e estariam circulando na região com veículos de artilharia pesados.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) uma missão especial para desmilitarizar a área.
Os presidentes Joe Biden, dos Estados Unidos, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, se falaram por telefone na quarta. Logo após a conversa, Biden anunciou uma doação US$ 500 milhões em ajuda orçamentária direta. Isso significa que o presidente ucraniano poderá usar o dinheiro como achar melhor.
Veja, a seguir, os principais fatos do dia selecionados pelo Metrópoles:
- Ucrânia emite alerta para risco de explosão nuclear em Chernobyl.
- Ucrânia: hospitais e áreas residenciais são alvo de novos bombardeios.
- Putin veta softwares estrangeiros e Reino Unido divulga novas sanções.
- ONU nomeia juiz norueguês para investigar crimes de guerra na Ucrânia.
- Rússia e China anunciam fortalecimento de aliança: “Voz unida”.
- ONU acusa Rússia de usar bombas de fragmento contra a Ucrânia.
- Rússia reorganiza Exército para sitiar região separatista de Donbass.
- Ucrânia recebe US$ 500 mi dos EUA e Zelensky pede mais armas e sanções.
- Rússia não crê em fim rápido para guerra: “Longo trabalho pela frente”.
- EUA monitora tropas russas e considera “tímidas” mudanças na Ucrânia.
- Zelensky minimiza cessar-fogo e desacredita Rússia: “São só palavras”.
- Negociações de paz continuarão em abril; Mariupol terá cessar-fogo.