Diário de guerra: diplomatas expulsos, e promessa de alívio para Kiev
O Metrópoles reúne principais notícias do conflito: crise diplomática fica maior, mas Rússia promete reduzir “drasticamente” bombardeios
atualizado
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Mesmo com a promessa russa de redução de bombardeios a Kiev e Chernihiv, feita na manhã dessa terça-feira (29/3), a guerra entre os dois países segue – e continua a gerar série de impactos pelo mundo.
A crise diplomática aumentou após a expulsão de mais diplomatas russos por países europeus. Bélgica e Holanda determinaram a saída de representantes do governo de Vladimir Putin. Eles estariam atuando como agentes de inteligência e espionagem.
A República Tcheca também expulsou um membro da embaixada russa, enquanto a Irlanda solicitou formalmente que quatro funcionários sêniores da diplomacia russa deixem o país.
Moscou, em retaliação, também impôs punições contra diplomatas. A chancelaria russa expulsou 10 diplomatas de Estônia, Letônia e Lituânia. Os três países expulsaram representantes russos no início do mês.
A diplomacia russa disse que convocou os embaixadores bálticos para reclamar do que descreveu como uma ação “provocativa” e “infundada” tomada contra os representantes de Moscou.
No campo das negociações, a Ucrânia, liderada pelo presidente Volodymyr Zelensky, confirmou o aceno de adoção de um status de neutralidade, sem ingresso na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Já a nação comandada por Putin se comprometeu a diminuir os bombardeios em algumas áreas do país invadido – mas não em todas.
Os negociadores se reuniram em Istambul, na Turquia. A quinta rodada de conversas foi a única, até agora, a apresentar algum tipo de resultado prático para o conflito.
O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, intermediou as negociações e comemorou o que chamou de “o maior progresso para um acordo de paz desde o início da guerra”.
Veja, a seguir, os principais fatos do dia selecionados pelo Metrópoles:
- Regime de Putin aumenta censura para impedir cobertura da guerra.
- Ucrânia: Anistia Internacional denuncia crimes de guerra.
- Rússia volta a cogitar uso de armas nucleares por “ameaça existencial”.
- Ucrânia cede e admite neutralidade; Rússia promete frear bombardeios.
- Biden se reúne com líderes globais após anúncio de cessar-fogo.
- EUA põe em dúvida cessar-fogo: “Brutalização continuada da Ucrânia”.
- Crise entre países aumenta após expulsão de mais diplomatas russos.
- Líder separatista de Donetsk diz que região será parte da Rússia.
- Temendo “emergência nuclear”, Romênia distribuirá iodeto de potássio.
- Chefe de agência da ONU vai à Ucrânia discutir segurança nuclear.
- Desconfiado de promessa russa, Zelensky mantém “cautela”.