Diário de guerra: ataques saem do controle e países se aliam em reação
O Metrópoles reúne as principais notícias do conflito: bombardeios cada vez mais intensos assustam o mundo, e países tentam frear conflito
atualizado
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Apesar das repetidas reuniões, um acordo de paz entre russos e ucranianos ainda não se concretizou. O tempo passa, os ânimos ficam mais acirrados e os bombardeios ficam cada vez mais intensos e devastadores.
A guerra já dura 22 dias. A invasão e os primeiros ataques começaram em 24 de fevereiro. Desde então, mais de mil mísseis russos, segundo o serviço de inteligência dos Estados Unidos, já caíram sobre o solo ucraniano.
A madrugada na Ucrânia segue a tendência de bombardeios massivos e civis na mira das tropas militares. Kiev, capital e coração do poder, e cidades do sul ucraniano, que dão acesso ao Mar Negro, importante rota comercial, são as mais afetadas.
Um ataque com míssil matou ao menos 21 pessoas e feriu 25 na manhã de quinta-feira (17/3), pelo horário de Brasília, em Merefa, no leste da Ucrânia, segundo autoridades locais.
Enquanto a escalada da violência parece longe do fim, países se unem contra a investida militar. A França acusou a Rússia de “fingir” negociar o acordo de paz. O Reino Unido anunciou que implantará uma sistema antimísseis de médio alcance na Polônia.
Durante participação em evento comemorativo do Dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda, o presidente norte-americano, Joe Biden, chamou o líder russo, Vladimir Putin, de “ditador assassino” e “bandido”. A crítica mais acentuada ocorre após a morte de um cidadão americano no conflito.
Veja, a seguir, os principais fatos do dia selecionados pelo Metrópoles:
- Mundo rejeita bloqueio aéreo na Ucrânia por medo de Terceira Guerra.
- Sete mil soldados russos morreram na guerra e 14 mil ficaram feridos.
- Rússia e Ucrânia retomam negociação de paz. Putin convoca ministros.
- Teatro bombardeado na Ucrânia tinha mil pessoas abrigadas da guerra.
- Putin alega gastar “energia colossal” para negociar acordo com Ucrânia.
- Ucrânia: ataque com míssil atinge escola, mata 21 pessoas e fere 25.
- Países se unem contra Putin e doam armas antimíssil: “Finge negociar”.
- Rússia diz ter sofrido o maior ataque cibernético de sua história.
- Mariupol tem 80% das casas destruídas e 30 mil fogem da guerra.
- Biden acusa Putin de ser “ditador assassino” e “bandido”.
- EUA anuncia conversa entre Biden e Xi Jinping e ameaça sanções à China.
- Câmara dos EUA aprova projeto que suspende comércio com a Rússia.
- ONU: Brasil critica bombardeios a hospitais; Rússia nega autoria.