metropoles.com

Cúpulas de Otan e G7 lançam nova ofensiva para frear economia russa

De 26 a 30 de junho, líderes das principais potências do mundo se reuniram em busca de saída para uma lista grande de crises

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images
BRUXELAS, BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022. (Foto de Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images)
1 de 1 BRUXELAS, BRUXELAS, ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022ÉLGIUM - 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022. (Foto de Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images) - Foto: Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images

Líderes das sete maiores economias do mundo se reuniram nesta semana na Alemanha para a cúpula do G7. O encontro foi uma tentativa de encontrar solução para a inflação global e para a guerra na Ucrânia.

De quarta a sexta (29 a 30/6), na Espanha, foi a vez da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que teve a presença d0s 30 países-membros da aliança militar. O assunto da reunião foram os pedidos de adesão da Finlândia e da Suécia ao grupo e o reforço militar na Europa.

Hoje, o G7 é composto por Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Itália. Na edição deste ano, a cúpula das maiores economias do mundo tentou encontrar saída para uma lista grande de crises.

4 imagens
Olaf Scholz serve como Chanceler da Alemanha desde 8 de dezembro de 2021
O líder americano
O primeiro-ministro inglês, Boris Johnson
1 de 4

Reprodução/Presidência da Argentina/Twitter
2 de 4

Olaf Scholz serve como Chanceler da Alemanha desde 8 de dezembro de 2021

3 de 4

O líder americano

Alan Santos/PR
4 de 4

O primeiro-ministro inglês, Boris Johnson

Tolga Akmen - WPA Pool/Getty Images

Sem presença russa desde 2014 (após a anexação da Crimeia), uma das prioridades do encontro foi encontrar formas de punir Vladimir Putin pela invasão sem afetar as economias dos outros países — já que as sanções impostas ainda não geraram o retorno esperado pela União Europeia.

“A Europa se encontra em uma situação difícil porque as sanções contra a Rússia não surtiram o efeito previsto. Na cúpula, os EUA chegaram a anunciar suspensão da importação de ouro dos russos, mas boa parte dos países europeus não pode fazer muito”, comenta o especialista em Relações Internacionais Roberto Goulart.

Mesmo com as grande número de sanções, o governo russo se ancora na China, que ajuda sendo a principal compradora de energia do país. Além disso, a alta do petróleo (consequência da própria guerra) é positiva para a economia da Rússia.

Confira as principais medidas do G7:

  • EUA, Canadá, Japão e Reino Unido proibiram as importações de ouro da Rússia, um dos principais produto de exportação;
  • EUA aumentaram as tarifas sobre mais de 570 tipos de produtos russos;
  • elaboração de mecanismo inédito que limita preço do petróleo russo;
  • plano global de investimentos em infraestrutura para países em desenvolvimento, com pacote de US$ 600 bilhões até 2027.

Otan tem reforço militar

Apesar de inicial resistência, a Turquia cedeu e Finlândia e Suécia ingressarão oficialmente na Otan na cúpula em Madrid. Os países-membro também anunciaram, na última quarta (29), algo que Vladimir Putin temia: aumento significativo das forças da aliança. O maior desde a Guerra Fria.

A reunião consolidou o plano de aumentar de 40 mil para mais de 300 mil o número de soldados em nível de alta prontidão. Segundo o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg,  “para situações de emergência”.

13 imagens
Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial
Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria
A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros
A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia
O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos
1 de 13

Divulgação/Otan
2 de 13

Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra Mundial

Getty Images
3 de 13

Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra Fria

Dirck Halstead/Getty Images
4 de 13

A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e a seus aliados da Europa Oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membros

Keystone/Getty Images
5 de 13

A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa, e encorajar a integração política europeia

Getty Images
6 de 13

O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicos

Getty Images
7 de 13

A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseis

DavidLees/Getty Images
8 de 13

Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não membro

Getty Images
9 de 13

Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demais

Getty Images
10 de 13

Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária, como aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005

Getty Images
11 de 13

Atualmente, a aliança é composta por 32 países, localizados principalmente na Europa

Getty Images
12 de 13

Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” à organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável

Getty Images
13 de 13

Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino Unido

Otan

Além do aumento das tropas, as potências discutiram estratégias de segurança internacional em meio à guerra na Ucrânia.

No G7 (em que todos os países, menos o Japão, estão na Otan), já havia sido acordado aumentar as restrições contra a Rússia com relação ao ouro e tentar limitar preços do petróleo russo. Já na Otan, a mensagem foi reafirmada e estreita o caminho de Putin para vencer a guerra na Ucrânia.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?