Cruz Vermelha ajudou na libertação de reféns: “Fio de esperança”
O grupo extremista Hamas libertou, nesta sexta-feira (20/10), mãe e filha capturadas no ataque a Israel em 7 de outubro
atualizado
Compartilhar notícia
A Cruz Vermelha participou, nesta sexta-feira (20/10), da liberação de duas mulheres que estavam sob o poder de membros do grupo islâmico Hamas, na Faixa de Gaza. Para a rede humanitária, a soltura das reféns traz um “fio de esperança” em meio à escalada do conflito na região.
“A libertação de dois reféns em Gaza hoje é um fio de esperança. Estamos extremamente aliviados que, agora, elas podem ser reunidas [aos familiares] após duas semanas de agonia. Continuamos a apelar por ações para proteger e aliviar o sofrimento de todos os civis afetados por este conflito devastador”, afirmou a presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Mirjana Spoljaric.
A Cruz Vermelha foi responsável pelo transporte de Judith Raanan e Natalie Raanan, respectivamente, mãe e filha, de Gaza a Israel.
A rede humanitária defendeu, por meio de nota, a liberação de mais reféns e a oportunidade deles em se comunicar com os familiares.
“Enquanto mantidos em cativeiro, os reféns devem poder receber assistência humanitária e cuidados médicos. Eles devem ter a oportunidade de entrar em contato com suas famílias. As famílias separadas dos seus entes queridos sofrem agonia, independentemente do lado da divisão em que estejam”, destacou a Cruz Vermelha.
Logo depois da libertação, o governo de Israel divulgou imagens de Judith e Natalie ao lado de tropas israelenses.
Ambas têm cidadania norte-americana e estavam em Israel para visitar parentes. Mãe e filha foram capturadas no ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro. A ação é considerada a mais brutal realizada pelo grupo.