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Crimeia determina prisão de militares ucranianos por travessia ilegal

Acusados de “atravessar ilegalmente a fronteira, com o uso ou ameaça de usar violência”, podem pegar até 6 anos de prisão

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Crimeia, Ucrânia, Mar de Azov
1 de 1 Crimeia, Ucrânia, Mar de Azov - Foto: iStock

Um tribunal de Simferopol, na Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014, determinou nesta terça-feira (27/11) a prisão de dois militares da Marinha da Ucrânia até 25 de janeiro de 2019.

Ambos fazem parte do grupo de 23 ucranianos presos pelas autoridades russas no domingo (25), no Mar de Azov, que banha a Crimeia. Eles são acusados de “atravessar ilegalmente a fronteira, com o uso ou ameaça de usar violência”. Os militares podem pegar até 6 anos de prisão.

Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, recusou uma oferta de mediação da França e da Alemanha para a crise com a Ucrânia. “Não vejo necessidade de qualquer tipo de mediador”, disse o chanceler, após uma reunião em Paris com seu homólogo francês, Jean-Yves Le Drian.

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