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Crianças estão entre os 12 mortos por explosões de pagers do Hezbollah

Número de mortos por explosões de pagers no Líbano subiu para 12, incluindo duas crianças. Feridos chegam a 3 mil

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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre realizada para Fatima Abdullah, que morreu na explosão de um pager, no distrito de Saraain Al Faouqa de Beqaa, Líbano, em 18 de setembro de 2024. - Metrópoles
1 de 1 Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre realizada para Fatima Abdullah, que morreu na explosão de um pager, no distrito de Saraain Al Faouqa de Beqaa, Líbano, em 18 de setembro de 2024. - Metrópoles - Foto: Suleiman Amhaz/Anadolu via Getty Images

Duas crianças estão entre os 12 mortos e 3 mil feridos vítimas de uma onda de explosões envolvendo dispositivos de mensagens do tipo pager, nessa terça-feira (17/9), usados por membros do grupo xiita Hezbollah, em diversas localidades do Líbano e em parte da Síria.

Uma das crianças era uma menina de 10 anos e, entre os feridos, está o embaixador do Irã em Beirute, Mojtaba Amani. O ataque foi amplamente atribuido a Israel. As informações são do The Guardian.

Entre as quase 3 mil pessoas feridas após as detonações de pagers, 1,8 mil  foram hospitalizadas e 460 precisaram de cirurgia para ferimentos graves, segundo a agência nacional de notícias do Líbano.

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Enterro de Fatima Abdullah
Ambulâncias transportando pessoas feridas chegam à emergência do hospital universitário americano
Libaneses chegam ao prédio da Cruz Vermelha em Beirute para doar sangue após apelo do Ministério da Saúde do Líbano
Pager após explosão
Explosões de pagers do Hezbollah
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Pessoas comparecem à cerimônia fúnebre realizada para Fatima Abdullah, que morreu na explosão de um pager, no distrito de Saraain Al Faouqa de Beqaa, Líbano, em 18 de setembro de 2024

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Enterro de Fatima Abdullah

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Ambulâncias transportando pessoas feridas chegam à emergência do hospital universitário americano

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Pager após explosão

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Explosões de pagers do Hezbollah

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De acordo com Ziad Makary, ministro de Informações do Líbano, o país está se prepara para apresentar queixa ao Conselho de Segurança da ONU sobre o incidente, que ele chamou de “um ataque flagrante à soberania libanesa, que teve como alvo civis, não apenas membros do Hezbollah“.

Apoio internacional

O Líbano recebeu, nesta quarta-feira (18/9), ajuda médica do Irã, Iraque e Jordânia. Além disso, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, ofereceu apoio ao Líbano, após regeitar qualquer tentativa de escalada de violência na região.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan se posicionou sobre as explosões mortais de pagers ao primeiro-ministro libanês Najib Mikati, através de um telefonema. Segundo a imprensa local, Erdoğan disse a Mikati que as tentativas de Israel de espalhar conflitos em Gaza para a região mais ampla eram perigosas e que os esforços para impedir Israel continuariam.

Já o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirma que o ataque foi “deliberadamente” projetado para “provocar uma grande guerra no Oriente Médio”. A porta-voz Maria Zakharova descreveu  o o corrido como “mais um ato de guerra híbrida contra o Líbano que prejudicou milhares de pessoas inocentes” e exigiu uma investigação.

Por fim, o  porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã , Nasser Kanaani, descreveu o ato como “operação terrorista… [que] viola todos os princípios morais e humanos, o direito internacional, especialmente o direito internacional humanitário, e justifica processo criminal internacional, julgamento e punição”.

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