Covid: veja países que já vacinam menores de 12 anos
No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recomendou a suspensão da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades
atualizado
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Menores de 12 anos que moram em Cuba, Chile, China, El Salvador e os Emirados Árabes Unidos já podem se vacinar contra a Covid-19. O país pioneiro na medida foi Cuba, que a aplica o imunizante em quem tem mais de 2 anos.
De acordo com informações da CNN, o governo de Cuba informou que suas vacinas caseiras são seguras para crianças mais novas. A medida começou a ser estabelecida neste mês, após um pico de infecções entre crianças devido à Delta.
A ilha até o momento não divulgou dados sobre suas vacinas a observadores externos, mas disse que buscaria a aprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS) na quinta-feira (16/9).
A vacina Sinovac está disponível para as crianças chilenas que têm mais de 6 anos. Na China, as vacinas Sinovac e Coronavac são autorizadas para uso em crianças a partir de 3 anos.
El Salvador informou que crianças a partir de 6 anos poderão ser vacinadas em breve. Já os Emirados Árabes Unidos apontou que a Sinopharm é aprovada para crianças de 3 anos.
O Brasil
No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nessa quinta-feira (16/9), que recomenda a suspensão da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades.
Além de afirmar que houve 1,5 mil eventos adversos à vacina e atribuir a suspensão da campanha ao que chamou de “desorganização” dos estados e municípios, Queiroga citou que há casos em que vacinas como AstraZeneca, Coronavac e Janssen foram aplicadas nesse público.
Neste momento, a vacina da Pfizer é a única aprovada pela Anvisa para a faixa entre 12 e 17 anos no Brasil. A agência, por sua vez, disse que está investigando se a morte de um adolescente de 16 anos dias após a aplicação da primeira dose da vacina da Pfizer tem relação com a imunização.
“No momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina. Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal com a vacina”, informa a nota oficial, publicada no site da agência.