Covid nas Américas: casos tiveram aumento de 27% na última semana
Segundo o último boletim epidemiológico da Opas, 18 países das Américas registraram crescimento no número de hospitalizações por Covid
atualizado
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Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (18/5), a Oganização Pan-Americana de Saúde (Opas) informou que os casos de Covid-19 aumentaram consideravelmente nas Américas, com crescimento de 27,2% na última semana.
Foram registrados 918,4 mil casos entre os dias 10 e 17 de maio. Na semana anterior, o índice de casos positivos era de 719,8 mil. Apesar do crescimento, houve queda de 16,2% nos registros de mortes, que passaram de 4,3 mil para 3,5 mil.
De acordo com a diretora da organização, Carissa F. Etienne, os países devem aumentar a vigilância, as medidas sanitárias e as ações de vacinação contra a Covid, garantindo que os sistemas de saúde estejam preparados para uma possível explosão de contaminações.
Segundo o último boletim epidemiológico da Opas, publicado na terça-feira (17/5), 18 países das Américas tiveram aumento no número de hospitalizações durante a última semana. Além disso, 13 países tiveram aumento nos índices de internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
A região com maior aumento de casos na última semana foi a América Central, com crescimento de 80% nos registros. Depois, estão a América do Norte (aumento de 28,7%); América do Sul (aumento de 22%); e o Caribe e as Ilhas do Oceano Atlântico (aumento de 9,3%).
Carissa Etienne pontuou que muitos países abandonaram medidas de saúde pública como o uso de máscaras e o distanciamento social. No entanto, apenas 14 dos 51 países e territórios das Américas alcançaram a meta de vacinação sugerida pela Opas, com 70% da população vacinada contra a Covid.
De acordo com a organização, em alguns países, a cobertura vacinal é mais baixa entre pessoas de grupos de risco, como grávidas, idosos e pessoas com doenças preexistentes.
“É hora de tomar nota dos dados e atuar. A Covid está novamente em aumento nas Américas. Devemos fazer o que aprendemos nas emergências passados para configurar um futuro em que nossos sistemas de saúde e nossa liderança estejam melhor preparados para enfrentar o próximo desafio. Quanto melhor preparados estiverem nossos sistemas de saúde, menos vidas perderemos e mais fortes e resilientes serão nossas sociedades”, concluiu a diretora.
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