Corpo do suspeito de matar brasileira nos EUA é encontrado no México
Segundo a família da vítima, o corpo do suspeito foi encontrado dentro de um carro no México. Ele era o companheiro de Elidênia Silva
atualizado
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Goiânia – O corpo do principal suspeito de matar a brasileira Elidênia Jorge da Silva, em Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos, foi encontrado dentro de um carro. Segundo familiares da vítima, Edirlei Ramos Tofoli estava morto dentro de um veículo alugado por ele, no México.
O veículo estava na cidade de Tihuana, conforme noticiado pela imprensa local no último dia 4. A suspeita é que Edirlei, de 43 anos, que também era brasileiro e o companheiro da vítima, tenha tirado a própria vida.
Brasileira morta a facada
A goiana Elidênia Jorge da Silva, de 49 anos, morreu com uma facada no pescoço. Segundo familiares dela, o companheiro Edirlei era o principal suspeito do crime. Na última quinta-feira (4/7), a mulher foi encontrada morta por sobrinhos que moram na região.
A suspeita é que Elidênia tenha sido assassinada no dia 2, data em que a diarista parou de responder às mensagens enviadas por familiares. O corpo já apresentava sinais de inchaço, conforme relatou Lucas Lima, gerente de entregas e sobrinho da vítima.
Lucas contou que outro sobrinho da mulher precisou invadir a casa, já que ela não atendeu à porta. O corpo foi encontrado próximo à pia da cozinha.
No quarto da vítima, familiares encontraram uma camiseta suja de sangue que pertencia a Edirlei. As roupas do homem não foram encontradas no armário, o que, para a família, é indicativo de fuga.
Agressões anteriores do suspeito
Ao G1, Lucas Lima contou que Edirlei havia sido preso duas vezes por agredir a diarista. De acordo com o sobrinho da vítima, ele era muito ciumento e o relacionamento dos dois era marcado por brigas e agressões.
A primeira agressão de que a família teve notícia aconteceu no dia do aniversário de Elidênia, em 5 dezembro de 2023. Lucas contou que soube por uma prima e ligou para a polícia enquanto dirigia até o a residência da tia.
No mesmo dia, à noite, Elidênia contou aos sobrinhos a verdade sobre a agressão e Edirlei foi preso. De acordo com Lucas, o homem fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. Dias depois, ele foi solto.
Em março de 2024, o homem foi preso e solto pela segunda vez, de acordo com Lucas Lima.
Elidênia Jorge da Silva tinha 49 anos e era natural de Morrinhos, no sul goiano. Ela trabalhava nos Estados Unidos como diarista há quatro anos.
O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás informou que ainda não foi contatado por familiares da vítima e que está à disposição para fornecer auxílio-funerário.