Coronavírus: pela 1ª vez, Itália tem mais curados que novos casos
Já são 20 dias seguidos de queda no número de pacientes em UTIs, de acordo com a Defesa Civil italiana
atualizado
Compartilhar notícia
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a Itália registrou um número de pessoas curadas maior que o de novas infecções pelo coronavírus. De acordo com a Defesa Civil italiana, o país acumula 106.848 pessoas contaminadas pelo coronavírus, 851 a menos que as 107.699 contabilizadas na última quarta-feira (22/04).
A quantidade de casos ativos é um indicador importante para analisar a força do vírus, se está evoluindo ou sendo contido. Dos 106.848 doentes, 2.267 estão na UTI, 81,710 estão em quarentena e 22.871 estão internados fora da terapia intensiva.
Já são 20 dias seguidos de queda no número de pacientes em UTIs, de acordo com a Defesa Civil. No total, desde o início, a Itália soma 189.973 casos, o que mostra um crescimento de 2.646 contágios em um dia.
Apesar dos dados positivos, as mortes não param. As autoridades de saúde confirmaram 464 óbitos, 27 a mais do que o divulgado na quarta-feira, o que resulta no todo de 25.549 vítima da Covid-19. O monte de pacientes curados atingiu a marca de 57.576, depois do recorde diário de 3.033 recuperados somente nesta quinta.
O chefe da Defesa Civil, Angelo Borrelli, comemorou: “Os números são particularmente reconfortantes”, disse à Agência Italiana de Notícias (Ansa) A quarentena no país deve continuar até 3 de maio, mas atividades comerciais pontuais, como livrarias e papelarias, já foram reabertas, com exceção de algumas regiões, como Lombardia e Piemonte.
Espanha
A Espanha registrou 440 mortes nas últimas 24 horas, nesta quinta, e ultrapassou 22 mil (22.157) óbitos pelo novo coronavírus, de acordo com informações do ministério da Saúde local. Este é o terceiro país com mais fatalidades pela doença, mas, mesmo assim, o índice se manteve abaixo do limiar de 500 mortes.
O total de casos confirmado chega a 213.024, tendo aumentado cerca de 4.600, e os pacientes curados são 90 mil. Os especialistas de saúde apontam que a “tendência de queda” nas infecções continua e o auge da pandemia ocorreu no início de abril, quando 950 mortes foram registradas.