Coreia do Sul confirma morte do irmão de Kim Jong-un. Suspeita é presa
A polícia da Malásia afirmou que deteve uma mulher acusada de ter conexão com o crime. Ela portava documentos vietnamitas
atualizado
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A Coreia do Sul confirmou nesta quarta-feira (15/2) que o homem envenenado na Malásia era efetivamente Kim Jong-nam, meio-irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-un. A suspeita da inteligência sul-coreana é de que o crime tenha sido encomendado pelo regime de Pyongyang, capital da Coreia do Norte. A polícia da Malásia afirmou que deteve uma mulher acusada de ter conexão com o crime.
“Nosso governo está seguro de que o homem assassinado era Kim Jong-nam”, declarou Chung Joon-hee, porta-voz do ministério sul-coreano de Unificação, que se encarrega dos assuntos entre as duas Coreias.
Pouco antes, o presidente interino da Coreia do Sul, Hwang Kyo-Ahn, havia dito que o crime, ocorrido na segunda-feira (13), demonstrava “a brutalidade e a natureza inumana” de Pyongyang. Ele ressaltou que seu governo cooperava estreitamente com as autoridades malaias para esclarecer o misterioso assassinato.Kim Jong-nam foi envenenado no aeroporto de Kuala Lumpur, quando duas mulheres não identificadas lhe cravaram agulhas com veneno, informou a emissora de TV sul-coreana Chosun, citando várias fontes governamentais. As duas suspeitas de cometer o crime fugiram rapidamente em um táxi. O filho mais velho do ex-ditador Kim Jong-il, de 45 anos, morreu a caminho do hospital.
Suspeita
Em um comunicado divulgado nesta quarta, a polícia local afirmou que a mulher foi presa no aeroporto da capital do país. Ela carregava documentos vietnamitas.