Coreia do Norte acusa os EUA de planejar assassinato de Kim Jong-un
O assassinato ocorreria, segundo o país asiático, durante as comemorações norte-coreanas do “Dia do Sol”, no mês passado
atualizado
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A Coreia do Norte acusou, nesta sexta-feira (5/5), a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) de ter traçado, junto com os serviços de inteligência sul-coreanos, um plano para matar seu líder, Kim Jong-un, com substâncias químicas. O assassinato ocorreria, segundo o país asiático, durante as comemorações norte-coreanas do “Dia do Sol”, no mês passado. As informações são da Agência EFE.
O Ministério de Segurança Estatal da Coreia assegurou haver detectado um grupo, infiltrado pela CIA e pelo Serviço Nacional de Inteligência de Seul, para realizar “preparativos encobertos e meticulosos” a fim de cometer um atentado contra seu líder “com o uso de substâncias químicas”.
Plano
O objetivo era assassinar Kim Jong-Un durante atos comemorativos, em abril, do “Dia do Sol”, a festividade mais importante do país, realizada no Palácio do Sol de Kumsusan (onde estão embalsamados o avô e o pai do líder).
“Disseram a ele que o assassinato com substâncias químicas, incluindo substâncias radioativas e “nanovenenos”, era o melhor método, que não requer acesso ao alvo”, com resultados após seis ou 12 meses, segundo o texto.
Os serviços de inteligência de Seul assumiram o custo dos fornecimentos e fundos necessários para a operação, e o homem recebeu dois pagamentos de US$ 20 mil, bem como um transmissor-receptor por satélite.
Ao longo de 2016, quando o homem morava em Pyongyang, ele recebeu instruções para ter acesso ao local das comemorações e US$ 200 mil para estabelecer um centro de contato no estrangeiro, a fim de receber as equipes e os materiais necessários para “subornar cúmplices”.
Em resposta à suposta conspiração, a Coreia do Norte ameaçou lançar um “ataque antiterrorista” contra as agências de inteligência dos dois países. “Vamos rastrear e destruir sem piedade até o último terrorista da CIA e da inteligência de Seul”, informou a KCNA.