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O Conselho e Segurança da ONU realiza, nesta quinta-feira (31/7), uma sessão de emergência sobre a situação no Oriente Médio. Antes do anúncio do encontro, as Nações Unidas pediram “o máximo de contenção”, após recentes ataques registrados no sul de Beirute, no Líbano, e na capital iraniana Teerã.
Em nota apresentada nesta quarta-feira pelo seu porta-voz, o secretário-geral, António Guterres, destaca que tais atos representam uma escalada perigosa.
Protestos com dezenas de milhares de manifestantes
O líder das Nações Unidas descreveu “um momento em que todos os esforços deveriam levar a um cessar-fogo em Gaza, à libertação de todos os reféns israelenses e a um enorme aumento de ajuda humanitária para os palestinos”.
Guterres pediu calma na Faixa de Gaza e que se retorne à tranquilidade no Líbano e ao longo da Linha Azul, ao invés dos “esforços para minar essas metas” que têm vindo a ser observados.
Agências de notícias anunciaram nesta quarta-feira a morte do chefe da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã. A situação levou a protestos com a participação de dezenas de milhares de manifestantes.
Na nota, o secretário-geral enfatiza que “a contenção por si só é insuficiente neste momento extremamente sensível”. Ele exorta todos a trabalharem vigorosamente em direção à desescalada regional no interesse da paz e estabilidade de longo prazo para todos.
Impacto arrasador sobre os civis
O apelo feito à comunidade internacional é que atue em conjunto para impedir urgentemente quaisquer ações que possam levar todo o Oriente Médio ao limite, com um impacto arrasador sobre os civis.
Para Guterres, uma forma de fazê-lo é avançando com uma ação diplomática abrangente para a desescalada regional.
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