Condenado pela morte de George Floyd, ex-policial pede novo julgamento
Defesa de Derek Chauvin alega que o julgamento ocorreu de forma injusta e que o veredito estava incompatível com a lei
atualizado
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O ex-policial Derek Chauvin, preso e condenado pela morte do ex-segurança negro George Floyd, pediu novo julgamento, segundo a imprensa dos Estados Unidos divulgou nessa terça-feira (4/5).
Em pedido enviado do juiz Peter Cahill, de Mineápolis, a defesa de Chauvin alega que o julgamento ocorreu de forma injusta e que o veredito estava incompatível com a lei. A promotoria minimizou a solicitação do advogado Eric Nelson, e disse que o tribunal já rejeitou pedidos semelhantes.
No último dia 20, o júri de Mineápolis declarou Chauvin culpado em todas as três acusações de homicídio contra Floyd. A pena que ele deve cumprir será anunciada em 16 de junho.
Ele foi condenado pelos crimes de causar a morte, sem intenção, por meio de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana; negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd; e homicídio culposo.
Relembre a morte de George Floyd
George Floyd morreu em maio de 2020 após ter o pescoço pressionado pelo joelho do policial Derek Chauvin, em Mineápolis, por 9 minutos e 29 segundos.
A polícia foi chamada após o ex-segurança, de 46 anos, pagar uma conta em uma mercearia com uma suposta nota falsa de US$ 20. Imagens mostraram que Floyd não ofereceu resistência à abordagem dos agentes.
A violência policial contra um homem negro e pobre gerou uma série de protestos em Mineápolis que logo se espalharam para diversas partes dos Estados Unidos. O movimento ficou conhecido como Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).