1 de 1 Ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump aparece discursando. Atrás dele estão hasteadas várias bandeiras dos EUA
- Foto: Chip Somodevilla/ Getty Images
O comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, designado para investigar o ataque ao Capitólio – que ocorreu em 6 de janeiro de 2021 – afirmou que o ex-presidente Donald Trump teve papel fundamental nos fatos que resultaram nos ataques. As investigações duram mais de um ano.
De acordo com o Washington Post, os nove membros da comissão se reuniram na noite de quinta-feira (9/6) para tratar do assunto e chegaram ao consenso de que, sabendo que perderia o pleito eleitoral, Trump começou a inflar, até com inverdades, a insatisfação de seus apoiadores. Na ocasião, cinco pessoas morreram.
Desde que foi instaurada, a comissão ouviu mil pessoas e reuniu 140 mil documentos. Ao argumentar, durante a reunião, os parlamentares norte-americanos exibiram um vídeo inédito do ataque, que compilou imagens de assessores amedrontados.
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Parlamentar precisou de proteção da polícia para deixar o Capitólio
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Invasão ao Congresso americano
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Apoiadores de Trump tentaram impedir certificação de votos de Biden
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Além disso, a comissão também ouviu Caroline Edwards, policial do Capitólio dos EUA que ficou gravemente ferida quando manifestantes pró-Trump forçaram a entrada no prédio e, Nick Quested, um cineasta britânico que juntou informações sobre o grupo extremista Proud Boys.
Ao abrir a audiência, o presidente do comitê, Bennie G. Thompson (D-Miss.), que a violência ocorrida naquele dia, “não foi um acidente”.
“Representou a última e mais desesperada chance de Trump de interromper a transferência de poder. E, finalmente, Donald Trump – o presidente dos Estados Unidos – estimulou uma multidão de inimigos domésticos da Constituição a marchar pelo Capitólio e subverter a democracia americana”, disse o representante.
Seguindo o comportamento negacionista e minimizando a gravidade do crime ocorrido dentro do parlamento norte-americano, Trumpo disse que a investigação se trata de uma “caça às bruxas sem fundamento” e classificou o ataque como o “maior movimento da história do país.
Apoiadores de Trump, que não aceitaram o resultado do pleito de novembro de 2020, invadiram o local em que ocorria a sessão que certificaria Joe Biden como presidente eleito, o Capitólio dos Estados Unidos. Deputados e senadores foram retirados do prédio pouco antes da invasão.
Em mensagem nas redes sociais, o presidente Donald Trump pediu que os seus partidários que protestassem “pacificamente” e que confiassem nas forças de segurança americanas. Entretanto, momentos antes, houve vandalismo e confrontos durante a tentativa de invasão, quando extremistas conseguiram ultrapassar as barreiras de segurança e entrar no Capitólio.
Por causa dos confrontos, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou toque de recolher na cidade a partir das 18h locais (20h de Brasília). Na ocasião, a medida ficiu em vigor por 12 horas.
O governador de Virginia, Ralph Northam, chegou a declarar estado de emergência e também estabeleceu um toque de recolher a partir das 18 horas nas regiões de Arlington e Alexandria, que ficam nas proximidades de Washington D.C..
O chefe de polícia de Washington DC, Robert Contee, informou que 52 pessoas foram presas, das quais 47 por desrespeitarem o toque de recolher. Mais de 50 policiais ficaram feridos. Também segundo a polícia, cinco pessoas morreram.
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