1 de 1 Steve Bannon, ex-assessor e marketeiro do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ele aparee sendo conduzido por policiais perto de carro após ser preso por fraude. Atrás, jornalistas tentam o entrevistar - Metrópoles
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Comitê da Câmara dos Representantes, que investiga o ataque ao Capitólio americano em janeiro, recomendou, na noite desta terça-feira (19/10), processo criminal contra Steve Bannon, o guru político de Donald Trump e nome próximo a família Bolsonaro.
Os sete membros democratas e dois republicanos aprovaram o relatório por votação unânime. Agora, a acusação vai ao plenário da Câmara, de maioria democrata. Se aprovado o encaminhamento, o Departamento de Justiça decidirá se deve prosseguir com o processo criminal.
Em declarações de abertura antes da votação, a congressista republicana Liz Cheney disse: “Os argumentos de privilégio de Bannon e Trump parecem revelar uma coisa, no entanto: eles sugerem que o presidente Trump esteve pessoalmente envolvido no planejamento e execução de 6 de janeiro . E vamos chegar ao fundo disso. ”
Embora intimado a depor, Bannon não compareceu à audiência marcada para a última quinta-feira (14). Ele alegou estar protegido por privilégios executivos, apesar de não ser mais funcionário da Casa Branca. Por meio de seu advogado, Trump teria instruído quatro ex-assessores a não testemunhar ao Congresso.
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Invasão ao Congresso americano
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Ele também é suspeito de ter inflado apoiadores que invadiram o congresso norte-americano em 2021
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Invasão ao Congresso dos EUA
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Imagens de dentro do Capitólio
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Manifestantes a favor de Donald Trump
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Manifestante segura uma bandeira pró- Trump dentro do edifício do Capitólio dos EUA, perto da Câmara e do Senado
Em 2016, com a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, um movimento conservador que tem como objetivo combater um suposto marxismo cultural ganhou força. Um nome de peso nessa onda era o do estrategista da campanha de Trump, Steve Bannon.
Para divulgar sua visão de mundo, ele encontrou representantes em diversos países. No Brasil, o escolhido foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), mais conhecido por ser filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com a prisão de Bannon nos Estados Unidos por fraudar uma campanha de doações, a relação entre os dois voltou à tona.
O deputado federal registrou ao todo seis encontros com Bannon entre 3 de agosto de 2018, quando o conheceu, e 27 de fevereiro deste ano, última vez em que postou uma foto com ele. Das 10 postagens, apenas uma não falava sobre uma reunião entre eles. Ela anunciava a vinda de Bannon ao Brasil.
Tudo começou em agosto de 2018, quando Jair Bolsonaro ainda era candidato à Presidência da República, liderando as pesquisas de opinião. Eduardo fez questão de postar uma foto com Bannon no dia em que o conheceu.
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