metropoles.com

Mais 34 caminhões de comboio humanitário entram em Gaza

É o terceiro comboio humanitário a atravessar a passagem de Rafah, entre Egito e Gaza. ONU diz que quantidade de caminhões deveria ser maior

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Sayed Hassan/picture alliance via Getty Images
Voluntários egípcios comemoram quando os primeiros caminhões que transportam ajuda para a Faixa de Gaza cruzam a passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Voluntários egípcios comemoram quando os primeiros caminhões que transportam ajuda para a Faixa de Gaza cruzam a passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza - Metrópoles - Foto: Sayed Hassan/picture alliance via Getty Images

Pelo terceiro dia seguido, um comboio de caminhões de apoio humanitário entrou na passagem de Rafah vindo do Egito na segunda-feira com destino à Faixa de Gaza. No sábado e domingo passaram 34 caminhões. O número de caminhões no comboio de segunda-feira (23/10) foi semelhante a cada um daqueles dias.

Israel liberou aceitou um cessar-fogo específico na região para que a ajuda entrasse, mesmo com ataques em outras regiões de Gaza. Os israelenses seguem na perseguição ao grupo extremista Hamas, responsável por centenas de mortes de civis a partir dia 7 de outubro.

Autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU), no entanto, dizem que seriam necessários cerca de 100 caminhões diariamente para atender às necessidades essenciais em Gaza. As informações foram confirmadas por um trabalhador humanitário e duas fontes de segurança à agência de notícias Reuters.

No mesmo sentido, o principal diplomata da União Europeia pediu que o material de sobrevivência em Gaza deveria chegar em maior quantidade e mais rapidamente. Isso porque houve muito tempo de bloqueio por parte de Israel, os bombardeios aéreos continuam e existe, cada vez mais, o perigo de uma invasão terrestre em área palestina.

8 imagens
Gaza: ajuda humanitária não pôde levar combustível para os geradores
Primeiros caminhões com ajuda humanitária entraram no sábado (21)
Comboio de veículos
Segundo grupo com 17 caminhões entrou no domingo (22/10)
Caminhões de comboio de ajuda aguardam na passagem de fronteira de Rafah a liberação para entrar em Gaza
1 de 8

Voluntários egípcios comemoram quando os primeiros caminhões que transportam ajuda para a Faixa de Gaza cruzam a passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

Amr Adel/picture alliance via Getty Images
2 de 8

Gaza: ajuda humanitária não pôde levar combustível para os geradores

Sayed Hassan/picture alliance via Getty Images
3 de 8

Primeiros caminhões com ajuda humanitária entraram no sábado (21)

Mustafa Hassona/Anadolu via Getty Images
4 de 8

Comboio de veículos

Ahmad Hasaballah/Getty Images
5 de 8

Segundo grupo com 17 caminhões entrou no domingo (22/10)

Ahmad Hasaballah/Getty Images
6 de 8

Caminhões de comboio de ajuda aguardam na passagem de fronteira de Rafah a liberação para entrar em Gaza

Mahmoud Khaled/Getty Images
7 de 8

O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images
8 de 8

Suprimentos de socorro enviados pelo governo paquistanês aos palestinos estão no Aeroporto Internacional de El Arish, prontos para serem enviados através da passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza

Photo by Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images

De acordo com Josep Borrell, alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, os europeus continuam a discutir uma potencial “pausa humanitária”. O objetivo é facilitar o fornecimento de ajuda aos civis palestino.

“O mais importante é pedir apoio humanitário para Gaza. “Nós, a União Europeia, aumentamos o nosso apoio, mas há filas e filas de caminhões à espera para entrar. Eles têm de entrar e tiveram de trazer coisas que são extremamente necessárias”, destacou o diplomata.

Comboio diário atual é insuficiente

Autoridades palestinas e egípcias confirmaram a chegada dos material humanitário no sábado e no domingo. Mas grupos de direitos humanos afirmam que é pouco diante da catástrofe no local. Nas contas deles, há 2 milhões de pessoas a ponto de ficar totalmente sem água, com perigo de morrerem de fome.

Além disso, os hospitais não contam com equipamentos ou energia para fazer funcioná-los. E chegaram a usar caminhões frigoríficos para manter os cadáveres.

Borrell destacou que existe a necessidade de combustível para que “centrais elétricas e estações de dessalinização” funcionem em Gaza. Por outro lado, exigiu que os reféns sequestrados pelo Hamas seja libertados.

“Faz parte de qualquer passo em direção à desescalada e temos que começar a pensar em como relançar o processo político”, afirmou o diplomata.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?