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Com voto facultativo, venezuelanos fazem filas para votar. Vídeo

Urnas estarão abertas até as 18h (19h, no horário de Brasília) deste domingo (28/7). Cerca de 21 milhões de venezuelanos estão registrados

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Venezuelanos no dia das eleições
1 de 1 Venezuelanos no dia das eleições - Foto: Reprodução de redes

Os eleitores venezuelanos estão fazendo filas nos centros de votação do país nas primeiras horas deste domingo (28/7), segundo vídeos divulgados nas redes sociais. Nas imagens, homens e mulheres aparecem cantando o Hino Nacional, Gloria al Bravo Pueblo (Glória ao Bravo Povo), enquanto esperam para votar. O comparecimento às urnas é facultativo no país.

A votação ocorre no dia em que o ex-presidente Hugo Chávez faria aniversário de 70 anos. Há cerca de 21 milhões de venezuelanos registrados para votar, distribuídos em mais de 15 mil centros eleitorais em todo o país. O presidente e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, já votou. O pleito se encerra às 18h.

A expectativa é que o resultado seja divulgado ainda neste domingo ou, no mais tardar, na madrugada de segunda-feira (29/7).

A Venezuela vive uma eleição histórica, pois a oposição lidera com vantagem as pesquisas após 20 anos de chavismo. Maduro é herdeiro político de Chávez, que ganhou a primeira eleição em 1998 e morreu em 2013.

Veja vídeos:

 

O principal opositor de Maduro, Edmundo González, divulgou um vídeo nesse sábado (27/7) convocando os eleitores para irem presencialmente aos locais de votação com o objetivo de acompanhar a contagem de votos.

“Não posso deixar de agradecer a todos aqueles que vão estar nos centros de votação fazendo com que se respeite a vontade do nosso povo. (…). Estendo também o convite aos outros cidadãos, para que possam comparecer ao seu centro de votação no final do dia e testemunhar o rigor dos resultados obtidos”, afirmou González na gravação, que publicou em suas redes sociais.

Eleição histórica

González se tornou candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD) depois que outras duas candidatas foram impedidas de concorrer à presidente em situações controversas.

María Corina Machado foi barrada pela Controladoria-Geral do governo de Maduro, que argumentou problemas administrativos em outro mandato eletivo que ela ocupou. Já Corina Yoris não conseguiu registrar sua candidatura por um suposto erro no sistema de inscrição de candidaturas.

O candidato do PUD é ex-embaixador da Venezuela na Argentina. Ele se formou em Relações Internacionais pela Universidade Central da Venezuela. Além disso, é mestre pela American University, em Washington, nos Estados Unidos.

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