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Com suspensão do X no Brasil, Lula diz que país “não se intimida”

Sem falar o nome da rede social, Lula citou em discurso na ONU “indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei”

atualizado

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Lula tem discurso cortado na ONU - Metrópoles
1 de 1 Lula tem discurso cortado na ONU - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Nova York – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mencionou, no discurso inaugural da sessão de debates da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), “indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei”. A fala ocorre em meio à suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil por decisão judicial.

Ao discursar no plenário da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, Lula disse que, no Brasil, “a defesa da democracia implica ação permanente ante investidas extremistas, messiânicas e totalitárias, que espalham o ódio, a intolerância e o ressentimento”.

Em seguida, ainda sem citar nomes, Lula disse que “brasileiras e brasileiros continuarão a derrotar os que tentam solapar as instituições e colocá-las a serviço de interesses reacionários”.

“A democracia precisa responder às legítimas aspirações dos que não aceitam mais a fome, a desigualdade, o desemprego e a violência. No mundo globalizado não faz sentido recorrer a falsos patriotas e isolacionistas. Tampouco há esperança no recurso a experiências ultraliberais que apenas agravam as dificuldades de um continente depauperado”, destacou  Lula.

E completou: “O futuro de nossa região passa, sobretudo, por construir um Estado sustentável, eficiente, inclusivo e que enfrenta todas as formas de discriminação. Que não se intimida ante indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei”.

Lula ainda pontuou que a liberdade é “a primeira vítima de um mundo sem regras” e defendeu a soberania nacional, incluindo o direito de legislar, julgar disputas e fazer cumprir as regras dentro de seu território, também no ambiente digital.

Por fim, Lula disse que o Estado brasileiro deve ser sensível às necessidades dos mais vulneráveis sem abdicar de fundamentos macroeconômicos sadios e negou que existe oposição entre Estado e mercado.

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