1 de 1 O presidente russo Vladimir Putin num discurso. Ele está frente a um púlpito, sob fundo neutro com a bandeira do país - Metrópoles
- Foto: Sergei GuneyevTASS via Getty Images
As sanções impostas pela União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido igualam o presidente russo, Vladmir Putin, a ditadores como Bashar al-Assad, da Síria, e Alexander Lukashenko, da Bielorrússia.
O isolamento, ao menos financeiro, é uma resposta à escalada da violência no Leste Europeu, com direito a ameaças à Finlândia e à Suécia. A Ucrânia vive o segundo dia de bombardeios russos e a capital do país, Kiev, foi invadida.
Nessa sexta-feira (25/2), União Europeia e os Estados Unidos incluíram Putin e o chanceler russo, Sergei Lavrov, na lista de indivíduos “sancionados”. Isso significa que os bens de ambos nos territórios dos países envolvidos serão congelados. A medida também foi decretada pelo Reino Unido.
O Conselho da Europa determinou a suspensão “com efeito imediato” da participação da Rússia no Comitê de Ministros e na Assembleia Parlamentar após a invasão à Ucrânia, iniciada na madrugada da quinta-feira (24/2), horário de Brasília.
“Importante sinalizar que os únicos líderes do mundo que são sancionados pela União Europeia são Bashar al-Assad [ditador sírio], Alexander Lukashenko [ditador belarusso] e, agora, Putin”, disse o chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell.
“Estamos movimentando parte da força de resposta da Otan por terra, ar e pelo mar. Estados Unidos, França, Canadá e países europeus deslocaram militares. Faremos o que for necessário”, frisou.
O que diz a Rússia
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo disse que as sanções impostas a Putin e Lavrov refletem “absoluta impotência” do Ocidente no que se refere à política internacional.
Na quinta-feira (24/2), quando foram anunciadas as primeiras punições, a Rússia prometeu responder de forma “severa” as medidas e disse que isso “não vai impedir” Moscou de ajudar os separatistas pró-russos da Ucrânia.
“Conforme o princípio da reciprocidade, que é a base do direito internacional, vamos tomar severas medidas de retaliação”, declarou o Ministério das Relações Exteriores do país na ocasião.
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia
Pierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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