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Com avanço da Ômicron, Argentina bate recorde de casos de Covid

As infecções triplicaram em uma semana: foram 42.032 casos em um único dia; recorde anterior era de 41.080

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1 de 1 bandeira branca e azul - Foto: Reprodução/Melhores Destinos

A Argentina registrou um novo recorde diários de infecções por Covid-19: 42.032 casos em um único dia. O recorde anterior era de 41.080 casos, registrados em 27 de maio, no pico da segunda onda no país. Na quarta-feira (29/12) foram reportadas 26 mortes no país. No recorde anterior, o número de mortes era mais elevado: 551.

Nos últimos 7 dias, os casos mais do triplicaram. Até 23 de dezembro, 140.738 infecções foram relatadas, o que significa um total de 20.105 por dia. Uma semana atrás, havia 44.160 casos semanais e 6.308 diários.

Covid-19: o que se sabe sobre a variante Ômicron até o momento:

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Apesar do aumento de casos, o país deve reduzir de 10 para sete dias o período de isolamento obrigatório para pessoas contagiadas com Covid-19 que estejam totalmente vacinadas.

Segundo o jornal argentino Clarín, a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, afirmou que o país está entrando na terceira onda, mas o aumento de novos casos não está se traduzindo em mais internações e mortes.

Desde o início da pandemia, a Argentina registrou 5,5 milhões de casos e 117 mil mortes, segundo dados oficiais.

O aumento de casos também tem sido registrado em outros países de América do Sul, como Bolívia e Uruguai, à medida que a variante Ômicron avança pelo subcontinente.

Casos no mundo

A chegada da variante Ômicron vem provocando um aumento acentuado de novos casos de Covid-19 no mundo. Na segunda-feira (27/12), a plataforma “Our World in Data”, associada à Universidade de Oxford, anotou o recorde de 1,4 milhão de casos em 24 horas – a primeira vez, em foram registrados mais de um milhão de novos casos de Covid-19 em um único dia.

Os Estados Unidos registraram recorde na média móvel de novos casos na terça-feira (28/12): 265.427 novos casos/dia. O recorde anterior havia sido registrado em 11 de janeiro, quando a média de sete dias foi de 251.232 novas infecções.

Apesar de desencadear sintomas mais leves nos infectados quando comparada às outras variantes do coronavírus, a Ômicron tem alta capacidade de transmissão. Desde que foi identificada, em novembro deste ano, já se espalhou em escala global.

Outra característica da cepa é sua capacidade de infectar pessoas que já tenham tido Covid-19 ou que sejam vacinadas contra o coronavírus. As autoridades de saúde alertam, entretanto, que apesar da possibilidade da reinfecção, as vacinas contra a Covid-19 tem se mostrado eficazes para reduzir casos graves, internações e óbitos.

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