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Colômbia suspende exportação de carvão para Israel contra ação em Gaza

A exportação do carvão colombiano para Israel será suspensa a partir da próxima quinta-feira (22/8)

atualizado

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Imagem colorida mostra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, discursando durante evento em Bogotá - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, discursando durante evento em Bogotá - Metrópoles - Foto: Sebastian Barros/Long Visual Press/Universal Images Group via Getty Images

A Colômbia vai suspender oficialmente a exportação de carvão para Israel a partir da próxima quarta-feira (22/8). O decreto assinado pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, é um protesto contra as ações militares do governo do premiê Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza.

Com a decisão, Israel poderá adquirir carvão da Colômbia apenas em acordos já negociados. O decreto deve entrar em vigor na próxima quinta-feira (22/8).

O decreto traz que de acordo com a Carta das Nações Unidas, são deveres de todas as nações manter a paz e a segurança mundial, e para esse fim “tomar medidas coletivas eficazes para prevenir e reduzir ameaças à paz.

“O decreto confirma a proibição da exportação de carvão para Israel em decorrência da dura guerra que vigora naquele país e do rompimento das relações diplomáticas do governo colombiano com o país do Oriente Médio”, diz o texto.

No X, Gustavo Petro postou o decreto e afirmou, “Com o carvão colombiano eles (os israelenses) fazem bombas para matar crianças na Palestina.

Relações diplomáticas

Em maio, Petro afirmou que iria romper relações diplomáticas com Israel em decorrência dos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, que matam milhares de palestinos.

Petro também chamou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocida. O governo israelense afirmou que a decisão do presidente sul-americano é uma “recompensa” para o grupo Hamas.

Gustavo Petro declarou que as bombas lançadas por Israel contra o território palestino tem causado a morte de crianças.

“Uma só palavra que reivindica a necessidade da vida, da rebeldia, a bandeira hasteada e a resistência: essa palavra é Gaza, é Palestina, são as crianças e bebês mortos, esquartejados pelas bombas”, enfatizou o presidente da Colômbia.

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